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Associação da Indústria Papeleira vai passar a Biond Forest Fibers from Portugal

A CELPA vai chamar-se Biond, Forest Fibers from Portugal. Francisco Gomes da Silva, diretor geral da associação que reúne a Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company explica ao +M/ECO porquê.

 

A Associação da Indústria Papeleira, até agora CELPA, vai passar a chamar-se Biond, Forest Fibers from Portugal.

Mudamos porque, atualmente, acrescentamos muito mais àquilo que nos define, uma vez que a celulose deixou, definitivamente, de ser só pasta e papel. Mudamos porque somos uma parte insubstituível do Futuro que já estamos a ajudar a construir, sendo a sustentabilidade o driver essencial que nos guia” antecipa ao +M/ECO Francisco Gomes da Silva, diretor geral da ainda CELPA, associação que reúne a Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company e que, nas palavras do responsável, “constituem uma bioindústria sustentável, estratégica e inovadora”.

“Uma bioindústria que transforma matéria-prima natural e renovável em bioprodutos recicláveis, garantindo a sustentabilidade da floresta, uma bioindústria que é um importante motor da economia nacional, contribuindo para a criação de riqueza e emprego na bioindústria, com resultados e produtos que são motivo de orgulho nacional. Uma bioindústria com foco permanente na inovação. Mudamos, então, não porque vamos deixar de ser tudo isso ou, muito menos, por moda”, reforça Francisco Gomes da Silva.

Francisco Gomes da Silva, diretor geral da CELPA

 

Com a nova designação, “queremos ter um novo posicionamento face às principais dimensões da nossa atividade. Porque queremos ser cada vez mais abrangentes na representação das bioindústrias de base florestal”, adianta ao +M/ECO o responsável.

“Posicionamo-nos como uma bioindústria que é paradigma da circularidade, que contribui para mais e melhor floresta num território nacional que se pretende mais coeso, com uma ação climática alinhada com as preocupações da sociedade em que estamos inseridos. Tudo isto a partir de um elemento que importa valorizar e comunicar cada vez mais – as fibras de celulose e o seu super poder de permitirem um sem número de bioprodutos ecológicos, em franco desenvolvimento, com capacidade para, potencialmente, substituírem todos os materiais de origem fóssil”, afirma o diretor geral da associação, dando como exemplos a cosmética, suplementos e aditivos alimentares, nutracêutica, farmacêutica, têxteis, indústria automóvel, aeronáutica, biocombustíveis ou biocompósitos.

Portugal tem tudo para se colocar na pole position da descarbonização da economia, assim saiba e queira valorizar este setor”, defende.

O rebranding é assinado pela agência A Equipa. “Biond é um neologismo que agrega as palavras “bio” e “beyond”. Evoca algo que está à frente do tempo e remete para o compromisso permanente deste setor com a sustentabilidade. É um nome que não sendo em nenhuma língua, em concreto, permite ser pronunciado, facilmente, a nível global – o que, para nós, é muito importante, uma vez que o nosso “campeonato” é mundial”, explica Francisco Gomes da Silva.

O nascimento da Biond Forest Fibers from Portugal será no próximo dia 31, num evento onde será comunicado o rebranding e discutido o tema “Bioindústrias de base florestal e Sustentabilidade”. Os responsáveis da The Navigator Company, da Altri e da DS Smith apresentarão também a perspetiva de cada uma das empresas sobre o novo posicionamento da associação.

De seguida a nova assinatura vai começar a refletir-se no site e páginas da associação nas redes sociais.

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