Trabalhadores da Metro Transportes do Sul em greve de 15 a 19 de novembro
A greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decorrerá entre as 00:00 do dia 15 de novembro e as 24:00 do dia 19 de novembro e será feita ao trabalho suplementar.
Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) convocaram uma greve de 15 a 19 de novembro para exigir a abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos, foi anunciado esta quarta-feira
A greve agora convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decorrerá entre as 00:00 do dia 15 de novembro e as 24:00 do dia 19 de novembro e será feita ao trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal e a todos os serviços com duração superior a oito horas. Paralelamente, entre as 00:00 do dia 16 e as 24:00 do dia 18 os trabalhadores farão greve total.
A MTS é a empresa que explora o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal. Esta é a segunda paralisação em um mês. Em outubro, os trabalhadores realizaram uma greve de 18 a 21 de outubro (dois dias geral e dois dias ao trabalho suplementar) que, segundo o sindicato, teve uma grande adesão.
A estrutura sindical explicou na altura que percorreu todo o processo legal para convencer a empresa a negociar um Acordo de Empresa, tendo enviado uma proposta com conhecimento aos ministérios envolvidos e à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
No entanto, assegura o Sindicato dos Maquinistas, “perante a recusa da MTS em negociar, foi solicitada à Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) que moderasse o processo de conciliação”, o que a empresa “também rejeitou”.
Já a empresa disse ter sido surpreendida com o pré-aviso de greve, uma vez que se manifestou disponível para negociar. Agora, o Sindicato dos Maquinistas explica que o novo período de greve surge “dada a persistente recusa da administração da MTS em negociar com o SMAQ um acordo de Empresa (AE) que vá ao encontro das justas reivindicações dos trabalhadores”.
“A estes (trabalhadores) não resta alternativa se não voltar a recorrer à greve”, adianta o sindicato em comunicado, frisando que “percorreu pacientemente todo o processo legal para convencer a MTS a aderir à modernidade e negociar um Acordo de Empresa com o sindicato representante dos seus trabalhadores da carreira de condução”.
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