Importações de energia russa pela UE caem dez pontos desde a guerra
Rússia está cada vez mais perto de perder estatuto de maior fornecedor de energia da União Europeia por causa da guerra na Ucrânia e do embargo às importações.
Desde o início da guerra na Ucrânia que a Rússia já perdeu mais de dez pontos percentuais de quota de mercado na importação de energia para a União Europeia (UE). Esta é a principal consequência do conflito armado iniciado em 24 de fevereiro e que transformou a estratégia energética da UE.
No final do terceiro trimestre, a energia russa valia 15,1% das importações desta matéria-prima da União Europeia. Isto compara com os 25,1% verificados nos primeiros três meses do ano. São menos 6,1 mil milhões de euros em importações.
Com a descida da Rússia, Estados Unidos e Reino Unido têm conquistado cada vez mais importância neste mercado. A quota de mercado dos Estados Unidos passou para 12,2% e o peso do Reino Unido subiu para 7,7%. Em conjunto, os dois países de língua inglesa já valem mais do que a Rússia.
Os russos, no entanto, poderão voltar a ganhar peso nas importações da UE nos últimos três meses do ano, antes do início do embargo aos produtos energéticos do país. O embargo ao petróleo russo arranca em dezembro e as importações de gasóleo serão proibidas a partir de 5 de fevereiro. Antes disso, os países da UE estão a encher-se de gasóleo russo.
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