PCP desafia PS para “alternativa patriótica e de esquerda”
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, desafia os socialistas para “uma alternativa com uma política patriótica e de esquerda”, admitindo ainda “integrar um Governo”.
O secretário-geral do PCP considera que “a profunda contradição entre a política seguida e os problemas que as pessoas enfrentam” é o que torna a governação socialista atual “instável”. Em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago), Paulo Raimundo diz que o PS “procurou retomar o caminho que sempre quis” depois do fim da “geringonça” — “que é o que está em curso” — e que “isso cria uma situação de grande instabilidade social e económica, que depois se traduz do ponto de vista político também”.
No entender do sucessor de Jerónimo de Sousa, emerge atualmente “um problema de alternativa, não de alternância”. Por isso, os comunistas propõem aos antigos parceiros da geringonça “uma alternativa com uma política patriótica e de esquerda, assente num conjunto de objetivos muito claros”. “À partida, (o PS) não pode estar de fora desta solução”, realça.
Paulo Raimundo não exclui integrar um Governo. “O nosso objetivo é conquistar o poder, é para isso que cá andamos“, reitera, acrescentando que o partido tem até “a legítima pretensão de poder formar um Governo”. Fundamentando os objetivos de “aumentar salários e pensões”, o secretário-geral comunista aponta ainda que o Governo de maioria absoluta “só não avança com medidas que resolvam os problemas das pessoas se não quiser, porque tem todas as condições para isso”.
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