PCP censura política do Governo
Jorge Pires defendeu que o que interessa é "interromper a política que tem sido seguida na TAP", e também "pelo Governo do PS".
O dirigente do PCP Jorge Pires disse esta quinta-feira que a censura que o Partido Comunista faz é à política do Governo, reagindo à demissão do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do seu secretário de Estado, provocada pela polémica indemnização de meio milhão de euros paga à secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis.
“Mais do que este ou aquele ministro que venham a ser nomeados, o que interessa é interromper a política que tem sido seguida na TAP, desde logo este processo de privatização. Uma política que tem vindo a ser seguida pelo Governo do PS, mas que tem o apoio do PSD, da Iniciativa Liberal, do Chega e do CDS”, afirma Jorge Pires, em declarações emitidas pela RTP3.
“O Governo existe para resolver os problemas do país. É preciso resolver os problemas dos salários, da taxa de inflação, garantir serviços públicos de qualidade… Isso é que interessa aos portugueses, e exigimos que o Governo governe, com este ou aquele ministro. A nossa censura é à política do Governo“, acrescenta.
A reação do PCP ocorre depois de partidos como o Chega, o PAN, o PSD, a Iniciativa Liberal (IL) já terem também tecido os seus comentários. A IL anunciou mesmo que vai apresentar uma moção de censura ao Governo de António Costa, enquanto o Chega pede a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa e o PSD pede um debate de urgência a António Costa.
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