CDS pede a Marcelo para dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas

"Por muito menos, caíram outros governos em Portugal", recorda Nuno Melo. Dez alterações no elenco governativo, em nove meses de vida, mostram um Governo esgotado", diz líder do CDS.

O CDS considera que Marcelo Rebelo de Sousa deve dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, porque o Executivo de António Costa, apesar de ter maioria absoluta, é o “mais absolutamente instável da democracia em Portugal”.

O CDS apela ao Presidente da República para dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas“, diz Nuno Melo, numa nota enviada às redações. “Este Governo PS é o Governo com a maioria absoluta mais absolutamente instável da democracia em Portugal“, acrescenta. As eleições de janeiro que deram a maioria a António Costa e tornaram o Chega na terceira maior força política no Parlamento, também ditaram a saída do CDS do hemiciclo.

O eurodeputado e líder do CDS considera que a demissão do ministro Pedro Nuno Santos e dos secretários de Estado Hugo Mendes e Alexandra Reis não encerra o assunto e frisa que “dez alterações no elenco governativo, em nove meses de vida, mostram um Governo esgotado, com problemas apenas normais em governos velhos de anos”.

Por muito menos, caíram outros governos em Portugal”, recorda o presidente do CDS, numa ideia também defendida por Pedro Santana Lopes e pelo líder do Chega que considera que não estão reunidas as condições de “regular funcionamento das instituições”. “Um Governo que é notícia pelos casos e quedas de ministros e secretários de Estado, enquanto as famílias e as empresas suportam os impostos mais altos de sempre, e Portugal vai sendo arrastado para o fundo da lista dos que menos crescem na União Europeia, deixou de servir o interesse geral”, acrescentou Nuno Melo.

A demissão de Pedro Nuno Santos foi conhecida na quarta-feira à noite, na sequência do caso da indemnização de meio milhão de euros recebida pela secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, quando saiu da TAP. A saída do ministro das Infraestruturas do Governo aconteceu 24 horas depois de o ministro das Finanças, Fernando Medina, ter demitido a secretária de Estado do Tesouro, menos de um mês depois de Alexandra Reis ter tomado posse e após quatro dias de polémica com a indemnização de 500 mil euros paga pela TAP, tutelada por Pedro Nuno Santos.

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