Fusão Aegon e a.s.r. aprovada

  • ECO Seguros
  • 22 Janeiro 2023

A Aegon deverá receber 2,5 mil milhões de euros e uma participação estratégica de 29,99% na a.r.s., com direitos de governação associados.

A Aegon, companhia multinacional de seguros de vida, pensões e gestão de ativos, sediada nos Países Baixos, anunciou que os seus acionistas aprovaram a iniciativa de combinar algumas das suas empresas holandesas com a companhia a.s.r..

Em outubro, o diretor executivo da Aegon, Lard Friese, dizia à agência Reuters que a fusão Aegon e a.s.r. prometia resultar numa “empresa enérgica no mercado holandês”.

Os acionistas votaram para permitir à Aegon combinar as suas operações holandesas de pensões, seguros de vida e não-vida, operações bancárias e de geração de hipotecas, numa recente reunião extraordinária.

A confirmação segue-se ao anúncio, em outubro, e que ECOseguros publicou, que a Aegon teria chegado a um acordo com a a.r.s. que visava criar um “novo protagonista” no mercado holandês.

Como parte dos termos do acordo, prevê-se que a Aegon receba agora 2,5 mil milhões de euros em receitas, bruto, e uma participação estratégica de 29,99% na a.r.s., com direitos de governação. A transação resultará numa redução de 3,3 mil milhões de euros do capital próprio da companhia, a maioria do qual será evidente no quarto trimestre de 2022. A empresa garante que a redução do capital próprio nos ‘International Financial Reporting Standards’ (IFRS) não terá impacto nos rácios de solvência da Aegon ou na capacidade de pagar dividendos específicos.

Para além da aprovação dos acionistas obtida na passada quarta-feira, o avanço da transação está sujeito às condições habituais, incluindo aprovações regulamentares e antitrust.

Em maio do ano passado, a filial portuguesa da Aegon, que observa parceria com o Santander, dizia que a companhia “continuará a incrementar o seu negócio em Espanha e Portugal através das empresas conjuntas de vida e não-vida com o Banco Santander, assim como através dos seus canais próprios que, nos últimos anos, geraram crescimento rentável importante.”

Em outubro, o diretor executivo da Aegon, Lard Friese, dizia à agência Reuters que a fusão Aegon e a a.r.s iria resultar numa “empresa enérgica no mercado holandês”.

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