Quando um Ferrari vale menos por ter sido de… Trump

O F430 F1 Coupe foi vendido em leilão, mas não atingiu os valores inicialmente estimados. O desportivo que pertenceu a Donald Trump, atual Presidente do EUA, foi arrematado por 270 mil dólares.

Junte-se um superdesportivo, de uma marca de luxo como é a Ferrari, a um dono que é Presidente dos EUA. O resultado é, regra geral, um preço elevado. Mas nem sempre. No leilão realizado na Florida, nos EUA, o F430 F1 Coupe ficou-se pelos 270 mil dólares, aquém dos 350 mil estimados. Porquê? Em parte, porque o Presidente a quem pertenceu é… Donald Trump.

As licitações pararam nos 240 mil dólares, dez mil abaixo do preço de reserva — valor abaixo do qual o automóvel não é vendido. Mas o Ferrari acabou mesmo por ganhar uma casa (ou melhor, uma garagem) nova. Horas depois do leilão, a leiloeira emitiu um comunicado a anunciar a venda do superdesportivo por 270 mil dólares, sem revelar quem o adquiriu.

O F430 foi mesmo vendido, mas por um valor bem aquém do histórico recente. A Bloomberg diz que a Sotheby’s vendeu um F430 GTC por 459.200 euros (490 mil dólares) em janeiro, e um F430 Spider por 357 mil em 2016. Esta venda acabou por ficar aquém do esperado, especialmente se se tiver em conta que além de ser um Ferrari pertenceu a um Presidente.

O baixo preço poderá ser reflexo exatamente do seu anterior dono: Donald Trump. Um porta-voz da Hagerty, a leiloeira responsável pela venda do F430, admitiu isso mesmo, salientando o amor-ódio provocado pelo novo inquilino da Casa Branca. Mas há ainda outro fator: o carro foi de Trump, mas já não era quando foi a leilão. Se a compra fosse feita diretamente ao Presidente poderia render um pouco mais.

“O interesse é ligeiramente menor por parte de quem licita do que se estivessem a comprar o carro diretamente a Trump”, refere a leiloeira. O Ferrari vermelho comprado em 2007 pertenceu ao magnata durante quatro anos. Chegou a leilão com apenas seis mil quilómetros percorridos.

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