Contratos de obras públicas caem 32% em 2022
Em 2022, foram promovidos 3.825 concursos de empreitadas de obras públicas e celebrados 8.687 contratos. Número de contratos caiu 32% face a 2021.
Em 2022, foram promovidos 3.825 concursos de empreitadas de obras públicas, num total de 3.657,6 milhões de euros, refere a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), citando dados do Portal Base. Foram celebrados 8.687 contratos.
No ano passado, foram lançados 3.825 concursos de empreitadas de obras públicas, no montante global de 3.657,6 milhões de euros, um valor que corresponde a uma descida de 3% face aos 3.783 milhões de euros registados em 2021.
Do total de concursos lançados, foram celebrados 2.782 contratos, totalizando 2.479 milhões de euros, o equivalente a uma queda de 34% face a 2021, ano em que o total foi de 3.766 milhões de euros de 2021, refere a associação, no Barómetro de Obras Públicas, enviado esta quarta-feira.
Assim, dos 3.825 concursos de obras públicas promovidos em 2022, foram celebrados 8.687 contratos, o que significa que por cada concurso lançado foram assinados, em média, dois contratos. Importa notar, contudo, que os números das últimas semanas de 2019 poderão ainda não estar atualizados. Em 2021, foram celebrados 12.741 contratos, o que mostra que houve uma quebra de 32% em 2022.
Os contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos fixaram-se nos 1.915 milhões de euros, menos 32% face a 2021. Os contratos celebrados nas modalidades de Ajustes Diretos e Consultas Prévias totalizaram 437 milhões de euros, menos 29% do que em 2021.
De acordo com os dados do Portal Base consultados pelo ECO, no top 3 dos maiores concursos públicos lançados em 2022 estão a segunda fase de construção do Hospital Central e Universitário da Madeira (cerca de 74,7 milhões de euros), o troço Portagem-Coimbra B (cerca de 34 milhões de euros) e a modernização da Via e Catenária da linha de Cascais (cerca de 31,6 milhões de euros).
Esta terça-feira, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) alertou para o risco de os concursos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ficarem desertos, por serem lançados com custos desajustados e isso comprometer as datas de execução dos projetos.
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