Combustíveis ficam mais baratos para a semana. Gasóleo desce oito cêntimos e gasolina quatro

Combustíveis vão descer na próxima semana, interrompendo três semanas consecutivas de aumentos. Gasóleo vai ficar oito cêntimos mais barato e a gasolina descerá quatro cêntimos.

Os combustíveis vão descer na próxima semana, interrompendo três semanas consecutivas de aumentos. O litro de gasolina vai ficar quatro cêntimos mais barato e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai descer oito cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado. Por isso, se puder, espere por segunda-feira para encher o tanque.

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deveria passar a pagar 1,570 euros por litro de gasóleo simples e 1,699 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

No entanto, esta sexta-feira deverá haver uma nova revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis, que são atualizadas no início de cada mês. Em janeiro, o efeito de mecanismo de compensação aplicado ditou uma redução do desconto do ISP mais pequena, em 1,3 cêntimos por litro de gasóleo e em 1,2 cêntimos por litro de gasolina, face a dezembro.

É, no entanto, de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento. E ainda podem sofrer ajustamentos para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Os preços invertem assim a tendência, depois de esta semana terem registado a terceira subida consecutiva. O gasóleo ficou 1,6 cêntimos mais caro esta semana e a gasolina 3,2 cêntimos, ou seja, um aumento quase idêntico ao antecipado pelo mercado.

Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estão a descer 0,46%, para os 81,80 dólares por barril. O Brent deverá registar esta semana uma queda semanal de 5%, porque os mercados aguardam sinais mais claros relativos à procura chinesa, ou seja, “o grau de dinamismo da procura chinesa, mas também sobre as consequências do embargo europeu e da fixação dos tetos de preços”, sublinhou o Commerzbank numa análise citada pela Reuters. Os analisas da ANZ apontam para uma subida em flecha no tráfego nas 15 maiores cidades chinesas depois das férias do novo ano lunar, mas também reconhecem que os traders chineses têm estado “relativamente ausentes”.

Evolução do preço do Brent em Londres

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