Portugal foi o terceiro país da UE onde remessas de emigrantes mais pesaram no PIB em 2021
As remessas de emigrantes portugueses representaram 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal em 2021, ano em que estas transferências totalizaram 3.677,7 milhões de euros.
Em 2021, ano em que as remessas de emigrantes portugueses cresceram 1,79%, para 3.677,7 milhões de euros, Portugal foi, ao nível da União Europeia (UE), o terceiro país com maior peso destas transferências no seu Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.
As contribuições de emigrantes portugueses representaram 1,5% do PIB em 2021, uma percentagem de peso superada apenas pela Croácia (2,7%) e a Bulgária (1,6%) e igualada pela Roménia (1,5%). Para o ano em análise, dados do Banco de Portugal revelaram que as remessas de emigrantes bateram o recorde de 2001, com o envio de uma média de 306,48 milhões de euros por mês.
No conjunto dos 27 Estados-membros, as transferências de dinheiro para a UE cresceram 5% em 2021, para um total de 13 mil milhões de euros, contra os 12,4 mil milhões de euros registados no ano anterior, revelou o gabinete estatístico europeu.
Quanto aos fluxos de dinheiro de residentes do bloco comunitário para países terceiros, estas ascenderam a 37,7 mil milhões de euros no período em análise, mais 11% face aos 34 mil milhões de euros que se verificaram em 2020. Desde 2015, este tipo de transferências aumentou 47%, o que, tendo em conta que as entradas permaneceram constantes, resultou numa subida do saldo negativo da UE em relação aos países terceiros, atingindo 24,7 mil milhões de euros em 2021.
Transferências pessoais de residentes da UE para países terceiros (2015-2021)
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