Remessas sobem 1,8% em 2021 e batem recorde de 3,67 mil milhões de euros
O mês de julho foi o mais proveitoso, em termos de entrada de remessas em Portugal, com os emigrantes a enviarem 366,8 milhões de euros, o valor mensal mais alto desde julho de 2019.
As remessas de emigrantes cresceram 1,8% para bater o recorde desde 2001, chegando aos 3.677,7 milhões de euros em 2021, o melhor ano desde que há euro, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
De acordo com os números do Banco de Portugal, obtidos a partir das séries estatísticas do Instituto Nacional de Estatística, e disponíveis no site do regulador financeiro, os emigrantes portugueses fizeram a maior contribuição desde 2001, ao enviarem 3.677,7 milhões de euros no ano passado, o que dá uma média de 306,48 milhões de euros mensais, e representa uma subida de 1,79% face aos 3.612,8 milhões enviados em 2020.
O mês de julho foi o mais proveitoso, em termos de entrada de remessas em Portugal, com os emigrantes a enviarem 366,8 milhões de euros, o valor mensal mais alto desde julho de 2019.
Em termos dos países que mais contribuíram para este resultado histórico, a Suíça e a França destacam-se, como de costume, valendo mais de 2 mil milhões de euros em remessas enviadas para Portugal.
Os emigrantes portugueses na Suíça enviaram 1.051 milhões de euros durante o ano passado, ao passo que os emigrantes radicados em França enviaram 1.023 milhões de euros para Portugal, com o Reino Unido e Angola a ocuparem o terceiro e quarto lugares na lista dos maiores contribuintes de remessas.
Remessas dos PALOP subiram 2,3% em 2021 para 258,9 milhões
As remessas dos emigrantes portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) subiram 2,3% em 2021, para 258,9 milhões de euros, o melhor resultado desde 2013, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
De acordo com os números do Banco de Portugal, obtidos a partir das séries estatísticas do Instituto Nacional de Estatística, e disponíveis no site do regulador financeiro, os emigrantes a trabalhar nos PALOP enviaram 258,9 milhões de euros em 2021, o que representa uma subida de 2,3% face aos 253,1 milhões de euros enviados no ano anterior.
O valor das remessas provenientes dos PALOP é o mais elevado desde 2013, o melhor ano de sempre, em que Portugal recebeu 316 milhões de euros provenientes dos países lusófonos africanos.
O princípio da década passada, de resto, viu uma forte subida das remessas, que saltaram de 141 e 151 milhões em 2010 e 2011 para 278 milhões de euros em 2012 e 316 milhões de euros em 2013.
Como é habitual, Angola representa a maior parte destes valores. Assim, os emigrantes portugueses no segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana enviaram 251,8 milhões de euros no ano passado, o que representa uma subida de 2,5% face aos 245,5 milhões enviados durante o ano de 2020.
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