Trabalhadores da TSF insistem no ajuste salarial de 8% junto da administração
O plenário decidiu que a reivindicação do ajuste salarial de 8% deveria ser enviado à administração, aguardando agora até dia 8 de março pela resposta.
Os trabalhadores da TSF, reunidos esta sexta-feira em plenário, decidiram reiterar a reivindicação junto da administração sobre o ajuste salarial de 8%, aguardando resposta até dia 8, disseram à Lusa fontes da empresa.
Os trabalhadores da rádio do grupo Global Media (GMG) tinham cancelado uma concentração marcada para quinta-feira face à ausência de resposta da administração liderada por Marco Galinha e marcado um plenário para esta sexta.
O plenário decidiu que a reivindicação do ajuste salarial de 8% deveria ser enviado à administração, o que já foi feito, aguardando agora até dia 8 de março pela resposta.
Na terça-feira à tarde, os recursos humanos da GMG enviaram um email aos trabalhadores do grupo sobre a decisão da Comissão Executiva, a que a Lusa teve acesso, “na sequência das conversações havidas com os representantes dos trabalhadores, e após avaliação das condições económico-financeira das empresas”.
Uma das decisões é “rever o valor de subsídio de refeição para máximo diário não tributável – 8,32 euros”, sendo que “esta revisão aplica-se a todos os trabalhadores e traduz um aumento de 1,91 euros/dia, ou seja, 29,8% face ao valor atual do subsídio de refeição”.
A outra é “rever o valor dos salários mais baixos de modo a que todos os trabalhadores aufiram uma retribuição total mensal mínima de 830,00 euros (incluindo todas as componentes com pagamento regular, designadamente comissões)”. Ambas as decisões têm “efeitos a 1 de março de 2023 e aplicam-se a todas as empresas do Global Media Group”.
A GMG “está a avaliar a possibilidade de, durante o presente ano, ainda proceder à revisão de salários aos restantes trabalhadores com remuneração mais baixas, que não tenham beneficiado de revisão salarial no último ano, decisão que terá de ter enquadramento na evolução da condição económico-financeira das empresas”, lê-se na nota enviada na terça-feira aos trabalhadores.
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