Ex-CEO da Galp entra para conselho de administração da gigante dinamarquesa de eólicas offshore

Ex-CEO da Galp integrou o conselho de administração da dinamarquesa Orsted, "número um nas eólicas offshore", aponta Andy Brown.

Três meses depois de ter sido substituído por Filipe Silva na direção da Galp, Andy Brown anuncia que vai integrar o conselho de administração da dinamarquesa Orsted.

“Estou encantado e honrado por ter sido nomeado para a direção da Orsted”, anunciou o gestor britânico, na rede social LinkedIn, apontando que esta estabeleceu-se “como uma das mais impressionantes empresas líderes na transição energética, ocupando a posição número um nas eólicas offshore a nível mundial, mas também expandindo-se para eólicas em terra, solar e mais recentemente o hidrogénio e gases renováveis”.

“Estou entusiasmado com a oportunidade de trabalhar com o conselho de administração e o conselho executivo para os ajudar a inovar mais e a acelerar lucrativamente os seus negócios em benefício dos seus acionistas, mas também do mundo” sublinhou.

Em comunicado, emitido a 10 de fevereiro, após a assembleia geral, a gigante das eólicas sobre o mar explica que Andy Brown possui uma “vasta experiência executiva internacional de posições de liderança em grandes organizações, operações e projetos globais”, fazendo referência à sua passagem pela liderança da Galp.

Andy Brown foi substituído por Filipe Silva em janeiro de 2023 depois de menos de dois anos no cargo de CEO da petrolífera, e antes do fecho do prazo do plano estratégico da companhia.

A nomeação acontece seis meses antes de o Governo lançar o primeiro leilão eólico offshore, que tem como objetivo instalar, até 2030, cerca de 10 gigawatts (GW) de potência. Entre as empresas que já manifestaram interesse em ingressar neste concurso público, surge a Orsted, que soma quase 8 GW de potência instalada nos vários mercados onde está presente, como a Dinamarca, Alemanha ou os Estados Unidos.

Em 2022, a dinamarquesa instalou no Reino Unido o Hornsea 3, o maior parque eólico offshore do mundo, cuja potência ascende aos 3 GW, o suficiente para abastecer 3,2 milhões de casas no Reino Unido. O investimento foi de 9 mil milhões de euros.

 

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