Futuro CEO da TAP acompanhou negociações com pilotos
O ECO sabe que na reunião que resultou no pré-acordo com os pilotos marcou presença uma pessoa da confiança de Luís Rodrigues. Futuro CEO também já fez contactos informais com os tripulantes.
O futuro chairman e CEO da TAP, Luís Rodrigues, acompanhou as negociações entre a TAP e os pilotos que resultaram no pré-acordo das medidas que irão ser inscritas no novo Acordo de Empresa.
O ECO sabe que Luís Rodrigues esteve a par dos desenvolvimentos das negociações entre a companhia e os pilotos, através de uma pessoa da sua confiança, externa à atual administração da TAP, que esteve presente na última reunião, que resultou no pré-acordo.
O futuro CEO da TAP terá concordado com as medidas que vão ser inscritas no novo Acordo de Empresa dos pilotos.
Além dos pilotos, a TAP tem ainda em curso reuniões para negociar os novos contratos coletivos com os tripulantes de cabine e com o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA), mas as conversações com este último não têm vindo a ser acompanhadas pelo futuro CEO da TAP.
Com os tripulantes de cabine, desde o anúncio da saída de Christine Ourmières-Widener que as negociações com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) pararam. Mas também com os tripulantes o futuro CEO já estabeleceu contactos informais, sabe o ECO.
O pré-acordo do contrato coletivo com o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) foi anunciado na semana passada, depois de largos meses de negociações, com os pilotos a dizer que estão de “boa fé” e a “dar um voto de confiança” ao futuro CEO da transportadora.
Apesar de considerarem as medidas acordadas “insuficientes”, o sindicato avançou que no novo Acordo de Empresa fica excluída a “intenção do despedimento coletivo” e ficou fixado o reforço de contratações. Ficou ainda firmado o pagamento, com retroativos a junho de 2021, do subsídio devido aos oficiais de piloto com funções de comando em cruzeiro, vai ser reposto o pagamento da assistência geral no aeroporto e simuladores e, a partir de abril, as ajudas de custo complementares (per diem) vão ser atualizadas.
Estes foram alguns dos pontos que resultaram no novo pré-acordo entre a TAP e os pilotos ao qual o ministro das Infraestruturas, João Galamba, deu luz verde. Mas estas medidas não mereceram o aval imediato do ministro das Finanças, tendo levado o SPAC a avançar com um pré-aviso de greve entre os dias 7 e 10 de abril, o fim de semana da Páscoa.
O protesto deverá ser desconvocado, depois de o ministério liderado por Medina ter dado esta segunda-feira luz verde ao pré-acordo.
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