Grupo Sogenave estima atingir faturação de 200 milhões este ano

  • Lusa
  • 3 Abril 2023

O grupo indica que o aumento dos preços é ainda notório “tanto nos produtos alimentares como no custo da energia”.

O grupo Sogenave, de distribuição alimentar e não alimentar, estima obter em breve uma faturação entre os 250 milhões de euros e os 300 milhões de euros, depois de em 2022 ter atingido 187 milhões de euros.

Segundo fonte oficial, em declarações à Lusa, a empresa tem como objetivo “continuar a crescer e alcançar uma share [quota] de mercado ainda mais reforçada que transportará a organização para os 250 milhões de euros a 300 milhões de euros de faturação”.

No ano passado, o grupo registou um volume de negócios de 187 milhões de euros, um aumento de 37,5% em relação a 2021. Para este ano, conta já ultrapassar os 200 milhões de euros, detalhou. “Temos já a distribuição geográfica capilar que pretendíamos ter, as infraestruturas estabilizadas, mas o desafio da automação, digitalização, inteligência artificial aplicada aos diversos processos, a sustentabilidade e melhoria contínua são objetivos e ambições constantes das nossas equipas”, destacou a mesma fonte.

A empresa, que completou este ano 50 anos, “pertence ao universo das empresas do Grupo Trivalor, conta com mais de 400 colaboradores” e com várias plataformas logísticas, destacou. “As maiores plataformas são as de Lisboa (S. Julião do Tojal, Loures) e Porto (S. Pedro de Fins, Maia)”, contando ainda com estruturas em Viseu, Covilhã, Algarve, Madeira, S. Miguel e Terceira.

Distribuímos mais de 400 toneladas em média diariamente que perfaz no final de cada ano mais de 100 mil toneladas de produtos entregues porta a porta e em mais de 7.500 pontos distintos”, explicou. Questionada sobre o impacto da pandemia, guerra e inflação, a empresa classificou este contexto de “muito desafiante”.

“Quando o país entrou em confinamento em 16 de março de 2020, já a Sogenave tinha criado um comité de crise formado pela administração e responsáveis dos principais departamentos, porque tal significou o fecho de grande parte da economia, com especial destaque para as escolas, restaurantes e hotéis”, indicou. Quanto aos impactos da guerra, nomeadamente a inflação, o grupo disse que o aumento dos preços ainda era notório “tanto nos produtos alimentares como no custo da energia”.

“Acreditamos que lidámos bem com ambos os desafios e que estamos mais fortes após estes testes reais de stress à gestão da empresa. Muitas mudanças foram efetuadas, ajustamentos, tomada de medidas tanto pontuais como estruturais. Mas temos a sensação de que ficámos ainda mais resilientes e preparados para mais desafios. Temos de contar com eles. Gerir em contexto de estabilidade é bom, mas não podemos contar com estabilidade garantida. Os últimos anos provaram-nos isso”, referiu.

A empresa conta com mais de 15 mil referências e está presente no abastecimento alimentar e não alimentar na sua generalidade, bem como na representação de marcas, de marca próprias, entre outras atividades. O grupo conta com uma frota que ronda as 150 viaturas.

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