Quatro candidatos melhoraram propostas para a compra da Efacec

  • ECO
  • 11 Abril 2023

O consórcio formado pela Visabeira e pela Sodecia e os três fundos de private equity – o português Oxy Capital e os internacionais Mutares e Oaktree - apresentaram as suas propostas melhoradas.

Restam quatro candidatos no processo de reprivatização da Efacec. A data limite para a apresentação das apresentarem propostas revistas e melhoradas terminou oficialmente esta terça-feira às 17h, depois de a Parpública ter decidido prorrogar o prazo por 24 horas. Confirma-se a desistência da Mota-Engil, como o ECO noticiou em primeira mão.

No final do prazo para a apresentação da Best and Final Offer (Bafo), o consórcio formado pela Visabeira e pela Sodecia e os três fundos de private equity – o português Oxy Capital e os internacionais Mutares e Oaktree – mantêm-se na corrida à compra da posição de controlo (71,73%) que pertencia à empresária angolana Isabel dos Santos.

“No âmbito do Processo de Reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A., a Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A. informa o mercado e o público em geral que recebeu, no prazo estabelecido, propostas vinculativas melhoradas por parte da Mutares, Oaktree, Oxy Capital e Agrupamento Visabeira-Sodecia”, adianta a Parpública em comunicado divulgado ao final da tarde desta terça-feira.

Em comunicado, a empresa diz ainda que após recebidas estas propostas melhoradas “seguir-se-á a verificação da regularidade e análise” das mesmas “nos termos previstos no caderno de encargos anexo à resolução do Conselho de Ministros n.º 107-A/2022, de 21 de novembro”.

A situação financeira da Efacec está a tornar-se cada vez mais débil, o que obrigou o Estado, como acionista maioritário, a injetar cerca de dez milhões de euros por mês desde novembro do ano passado, como o ECO revelou. Um montante que teve de subir para 14 milhões de euros já em 2023, de acordo com o Jornal Económico, dada a gravidade das contas da empresa sediada em Matosinhos.

A companhia liderada por Ângelo Ramalho fechou o ano com um prejuízo operacional de 90,6 milhões de euros e um resultado líquido consolidado negativo de cerca de 52 milhões, enquanto os capitais próprios revelam também uma situação líquida negativa de 50 milhões de euros (e ainda assim ajudada por 66 milhões de crédito fiscal por impostos diferidos).

(Notícia atualizada pela última vez às 20h17)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Quatro candidatos melhoraram propostas para a compra da Efacec

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião