Greve dos trabalhadores da vigilância não afetou voos
A greve parcial dos trabalhadores das empresas de vigilância e segurança privada nos aeroportos nacionais não está a causar perturbações nos voos, disse o porta-voz da ANA - Aeroportos de Portugal.
Segundo Rui Oliveira, a greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação civil (SITAVA) não causou atrasos, nem cancelamentos de voos nos aeroportos nacionais.
A Lusa tentou contactar o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação civil para obter os dados de adesão ao quarto dia de paralisação, mas não foi possível até às 11h30.
No primeiro dia de greve, na quinta-feira, o sindicato indicou uma adesão de 60% no aeroporto de Lisboa e de 50% na infraestrutura do Porto.
A paralisação, que é de duas horas diárias, no início dos turnos, visa exigir a revisão de salários e horários.
O SITAVA acusa as empresas de vigilância e segurança privada de não aceitarem rever os salários, congelados desde 2011, e de desregularem os horários de trabalho destes trabalhadores, estimados em mais de mil.
Por seu lado, a Associação de Empresas de Segurança já lamentou a greve parcial e afirmou que as propostas do sindicato mostram-se “seriamente comprometedoras da sustentabilidade financeira das empresas”, ao implicarem um “incremento direto de custos superior a 30%, ameaçando, com isso, a destruição definitiva de emprego neste setor“.
Ao esperar que o “processamento de passageiros nos aeroportos nacionais sofra constrangimentos”, a ANA recomendou aos viajantes “que procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas, deslocando-se para os aeroportos de acordo com aquele contexto”.
A empresa gestora dos aeroportos portugueses aconselha ainda os passageiros a despacharem bagagem no ‘check-in’, para reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão, que é feito pelos trabalhadores destas empresas, e assim minimizar o impacto da paralisação.
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