Grelha de tempos provoca discórdia. Seguro Sanches ameaça sair da liderança da CPI à TAP

"A forma como fui questionado de forma deselegante leva-me a questionar se tenho condições para continuar" a "liderar a condução dos trabalhos", disse Seguro Sanches.

A grelha de tempos a usar na audição de Humberto Pedrosa, antiga acionista e administrador da TAP, e nas dos próximos dias gerou discórdia esta terça-feira na comissão de inquérito à TAP. Vários partidos pediram que fosse usada a grelha A, que dá oito minutos para a primeira ronda de questões, e não a B, que atribui apenas três minutos.

Seguro Sanches assinalou que as audições foram convocadas com a grelha B, pelo que não iria estar a alterar, pelo menos na de Humberto Pedrosa. Perante a insistência dos deputados da oposição, o presidente da mesa questionou a confiança dos mesmos.

“A forma como fui questionado de forma deselegante leva-me a questionar se tenho condições para continuar” a “liderar a condução dos trabalhos”, disse Seguro Sanches. Acabou por deixar a sala, cedendo a presidência da mesa a Paulo Rios Oliveira, deputado do PSD.

O social-democrata propôs que a audição decorresse com a grelha normal, apesar de antes ter admitido o uso da grelha B na audição a Humberto Pedrosa, que se iria seguir, decidindo-se posteriormente na reunião de mesa e coordenadores da CPI a grelha para as audições dos próximos dias.

Posto à votação, a proposta de Paulo Rios Oliveira teve um empate de votos, com o novo presidente da CPI a desempatar a favor da gelha A.

(notícia atualizada às 21h)

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