A refinaria da Galp em Matosinhos encerrou, numa altura em que a petrolífera afirma querer alinhar-se com a transição energética. Mas a ambição ambiental tem um reverso: o impacto social.
Foi numa segunda-feira, 21 de dezembro de 2020, que todos souberam: a refinaria da Galp, em Matosinhos, tinha os dias contados. A notícia veio na forma de um comunicado, que foi publicado na página do regulador dos mercados, e rapidamente alastrou pelos meios de comunicação social. Telmo Silva, agora desempregado, estava a trabalhar, no turno das 6 da manhã, quando foi contactado por uma jornalista, que lhe perguntou se estava a par do que se ia passar na refinaria. “Estou a acordar agora, ainda não vi nada”, foi o que pôde responder. Depois de se informar, avisou alguns colegas. Enviou-lhes uma mensagem para o telemóvel.
Tinha caído “a bomba”. A “bomba”, como alguns trabalhadores se referem agora ao anúncio, caiu com estrondo, mas o assunto já não era novo. “Quantas vezes éramos
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