EX-CEO da TAP vai exigir indemnização que pode ascender a três milhões de euros
Ourmières-Widener vai reclamar indemnização de três milhões por salários em falta, previstos no contrato até 2026, e apresentar queixa contra Ministério das Finanças, Infraestruturas e IGF.
A antiga presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, vai avançar com vários processos judiciais contra o Estado, incluindo um pedido de indemnização milionária que pode ascender a três milhões de euros, avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago). Queixas na Justiça deverão dar entrada em já julho.
As ações estão na reta final de preparação e poderão visar os Ministérios das Finanças e Infraestruturas e a Inspeção Geral de Finanças (IGF). Segundo o jornal, com a ação judicial, que deverá dar entrada já em julho, a responsável — que foi substituir Marc Rochet na presidência executiva do Grupo Dubreuil, proprietário das companhias aéreas Air Caraibes e French Bee — pretende impugnar a demissão por justa causa e pedir uma indemnização que poderá atingir os três milhões de euros, por alegados danos reputacionais e não patrimoniais sofridos em virtude da decisão de Fernando Medina e João Galamba. Mas também para exigir o pagamento dos salários que teria direito até ao fim do contrato (1,6 milhões de euros), que só terminava em junho de 2026.
“Estamos na reta final de preparação da defesa da Eng. Christine Ourmières-Widener. Obviamente vamos impugnar a justa causa e reclamar os demais danos não patrimoniais sofridos”, disse a advogada da ex-CEO ao Jornal Económico. Inês Arruda, sócia da Vasconcelos, Arruda & Associados, não quis avançar mais detalhes ou datas concretas quanto à entrada dos processos nos tribunais.
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