Marcelo aceita demissão do secretário de Estado da Defesa
O Presidente da República já aceitou o pedido de demissão do secretário de Estado da Defesa. Marco Capitão Ferreira foi constituído arguido no âmbito da Operação "Tempestade Perfeita".
O Presidente da República já aceitou o pedido de demissão do secretário de Estado da Defesa, informou a Presidência da República. Marco Capitão Ferreira, constituído arguido no âmbito da Operação “Tempestade Perfeita”, levou esta sexta-feira a Polícia Judiciária e o Ministério Público a realizarem buscas no Ministério da Defesa.
“Na sequência da proposta do primeiro-ministro, o Presidente da República aceitou a demissão do secretário de Estado da Defesa do XXIII Governo Constitucional, Marco Alexandre da Silva Capitão Costa Ferreira”, lê-se na nota divulgada esta sexta-feira no site da Presidência da República.
Esta sexta-feira, o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, pediu a demissão, segundo informou o gabinete do primeiro-ministro, em comunicado. É a 13.ª demissão no Governo desde que tomou posse. Da esquerda à direita, os partidos já reagiram, pedindo para ouvir os ministros.
Apesar de o gabinete de António Costa não adiantar os motivos para a demissão, que foi pedida pelo próprio, esta surge no dia em que o Expresso noticia mais uma controvérsia envolvendo o percurso de Marco Capitão Ferreira: terá contratado um “assessor fantasma” quando era presidente da holding das indústrias de Defesa, antes de entrar no Governo. O secretário de Estado demissionário foi constituído arguido, segundou avançou a SIC Notícias e o Jornal de Negócios (acesso livre) em primeira mão.
Fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que o ex-governante é mais um arguido no caso Tempestade Perfeita, ligado à Direção-Geral de Recursos da Defesa e que já contava com pelo menos 19 arguidos. Marco Capitão Ferreira é suspeito dos crimes de corrupção e participação económica em negócio. Em comunicado, a Polícia Judiciária adianta ainda que no âmbito desta operação realizou esta sexta-feira “mandados de busca, um de busca domiciliária e o outro de busca não domiciliária, visando a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas”
Outra controvérsia recente que colocou Marco Capitão Ferreira sob pressão foi uma assessoria de 61 mil euros ao Ministério da Defesa que durou cinco dias. Inclusivamente, já foi aprovada uma audição parlamentar para Capitão Ferreira prestar esclarecimentos aos deputados.
(Notícia atualizada às 13h32)
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