Confederação de Comércio recomenda teletrabalho durante Jornada da Juventude

Recomendação surge face às questões de "dificuldades de circulação que vão ser impostas em Lisboa", refere a CCP.

Depois da CIP é agora a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) a recomendar às empresas associadas da região da Grande Lisboa a adoção do teletrabalho durante a Jornada da Juventude, evento ao qual são esperados mais de um milhão de participantes.

“Do lado da CCP, estamos muitos atentos às necessidades, objetivos e eventuais constrangimentos colocados aos nossos associados e às empresas que representam neste período das Jornadas Mundiais da Juventude. Por isso, decidimos recomendar o regime de teletrabalho durante os dias das JMJ para que as empresas dos setores dos serviços e do comércio possam adequar da melhor forma a sua atividade aos constrangimentos existentes, recorrendo ao teletrabalho”, diz João Vieira Lopes.

“É importante darmos este sinal inclusive tendo em conta que quer o Governo, quer a Câmara Municipal de Lisboa optaram já pela tolerância de ponto”, lembra o presidente do CCP, citado em comunicado.

A recomendação da CCP foi aprovada esta quinta-feira “após análise das mais recentes informações sobre as iniciativas da JMJ e, em particular, de todas as questões relacionadas com as dificuldades de circulação que vão ser impostas em Lisboa”, justifica a Confederação em comunicado, juntando-se à CIP nessa mesma recomendação às empresas associadas.

Ao evento, que se realiza entre 31 de julho e 4 de agosto, são esperados mais de um milhão de pessoas. Uma afluência que a CCP olha igualmente como uma “oportunidade” de geração de negócio para os associados.

“Olhamos, na CCP, também para as JMJ como uma oportunidade. Muitos dos nossos associados do comércio alimentar, da restauração, dos transportes de passageiros, rodoviários de mercadorias entre outros vão estar fortemente empenhados na sua atividade. Nestes casos, e cima de tudo, será necessário garantir as condições de operacionalidade e de circulação, devidamente conjugadas com as entidades oficiais”, alerta João Vieira Lopes, já que, para este tipo de atividade “o trabalho presencial será determinante para o sucesso das JMJ”.

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