Administrador da Altice responsável pelo património pediu suspensão de funções
João Zúquete da Silva, administrador da Altice responsável pelo património pediu a suspensão do cargo de Chief Corporate Officer.
O administrador responsável pela gestão do património da Altice Portugal, João Zúquete da Silva, pediu a suspensão das suas funções como Chief Corporate Officer da Altice Portugal, apurou o ECO.
O gestor estava no cargo há cinco anos e meio e já ocupava a mesma função na antiga Portugal Telecom. Além de João Zúquete da Silva, foram também suspensos três quadros do departamento de compras. André Figueiredo, adjunto de Alexandre Fonseca, entrou em licença por inerência da suspensão do cargo do chairman da Altice Portugal. Oficialmente a empresa não faz quaisquer comentários.
A Altice International divulgou esta quarta-feira um comunicado em que afirma que suspendeu “vários” representantes legais, gestores e trabalhadores em Portugal, mas também noutros mercados, à luz das suspeitas que estão a ser investigadas na chamada Operação Picoas. A decisão mantém-se enquanto decorrer a investigação judicial.
“A Altice International e suas afiliadas colocaram de licença vários representantes legais, gestores e trabalhadores chave em Portugal e no estrangeiro enquanto esta investigação é conduzida”, lê-se na nota. O grupo avança também que a investigação interna que tinha sido anunciada pela Altice Portugal abrange ainda “outras jurisdições” além do mercado português.
A Operação Picoas é o nome dado a uma investigação do Ministério Público conhecida na semana passada, depois de as autoridades terem promovido buscas em vários locais no país, incluindo na quinta do cofundador da Altice, Armando Pereira, e na residência do ex-líder da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, que até esta semana era co-CEO do grupo Altice a nível internacional.
(notícia em atualização)
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