Avila Spaces abre novo espaço no Parque das Nações e estreia Cowork Café

Depois da Avenida da República e do Atrium Saldanha, é a vez do Parque da Nações. O Avila Spaces vai abrir o seu terceiro espaço de coworking no edifício Expo 98, na Avenida D. João II, nas imediações da estação de comboios do Oriente. Entre as obras de adaptação, mobiliário e tecnologia, o Avila Space prevê um investimento de 500.000 euros. Este espaço traz ainda consigo uma novidade: um Cowork Café. A abertura está marcada para setembro. As grandes empresas, nomeadamente multinacionais, estão na mira.

“O espaço tem capacidade para cerca de 300 pessoas, entre escritórios privados e áreas de cowork. Temos interesse de várias empresas e prevemos formalizar em breve contratos, nomeadamente com multinacionais que estão a fazer downsizing de espaço de escritório e a implementar modelos híbridos de trabalho, na sequência das boas práticas que surgiram no período pós-pandemia”, começa por dizer Carlos Gonçalves, CEO e fundador do Avila Spaces, em declarações ao Trabalho by ECO.

“O trabalho remoto é uma nova realidade e os espaços de cowork são cada vez mais um parceiro das empresas que estão a reorganizar o modelo de utilização dos espaços de trabalho, até numa ótica de retenção e atração de talento”, continua o responsável.

Carlos Gonçalves avança ainda que o Avila Spaces registou um acréscimo de 60% na procura por parte de empresas que estão a reestruturar o seu modelo de organização.

“É muito interessante perceber que os espaços de coworking são cada vez mais procurados, não só por pequenas, mas também por grandes empresas, no âmbito de estratégias de atração e retenção de talento. Além disso, também são opções excelentes para reduzir os custos com os gastos fixos de uma empresa, como rendas, luz e água. Há cada vez mais empresas a contratar espaços de coworking para permitir que os seus colaboradores trabalhem a partir de lá durante alguns dias da semana ou do mês”, refere.

Com a pandemia, o cowork deixou de ser um exclusivo das startups e dos freelancers. (…) O panorama alterou-se nos últimos dois anos: hoje, o cowork está cada vez mais orientado para empresas, nomeadamente multinacionais.

Na Avenida da República e no Atrium Saldanha, Avila conta com multinacionais como a Chanel, a Royal Caribbean e a Lindt como membros. “Com a pandemia, o cowork deixou de ser um exclusivo das startups e dos freelancers. (…) O panorama alterou-se nos últimos dois anos: hoje, o cowork está cada vez mais orientado para empresas, nomeadamente multinacionais“, comenta.

“Na prática, é uma excelente alternativa ao home office permanente, que conduz muitas vezes ao isolamento e à fraca produtividade”, defende ainda Carlos Gonçalves.

Atualmente, o CEO acredita que foi conseguido o “mix perfeito”, desde o freelancer e nómada digital até às multinacionais.

Sobre o público dos nómadas digitais em específico, o responsável pelo Avila Spaces partilha ainda que no período pós-pandemia sentiu um “grande crescimento” ao nível da procura. E continua: “Muitos deles acabam por se estabelecer em Lisboa, deixando de ser nómadas digitais e passando a ser apenas trabalhadores remotos. Alguns constituem empresas e contribuem de forma muito positiva para nossa comunidade, não só através da partilha de experiências, mas também criando postos de trabalho e oportunidades de parceria.”

Introdução do conceito de Cowork Café

No Parque das Nações, o terceiro polo do Avila Spaces terá mais de mil metros quadrados, distribuídos por dois pisos. Um deles — o quinto andar — será destinado, como é habitual, a escritórios privados, salas de reunião, área lounge e uma copa. A novidade está no piso térreo, que acolhe um novo conceito: o Cowork Café.

“Nesta nova localização vamos introduzir, o conceito de Cowork Café, que contempla uma zona para eventos até cem pessoas, um lounge com mesas individuais de trabalho e sala de reuniões com acesso exclusivo de membros, onde serão servidos snacks, bebidas e que vai contar com um serviço de barista”, desvenda Carlos Gonçalves.

Localizado a cerca de cinco minutos do metro e da estação de comboios do Oriente, e a dez minutos do Aeroporto de Lisboa, o responsável refere ainda que as acessibilidades foram um fator fundamental na escolha da nova localização. “O Avila tem centenas de clientes do Norte e no Centro do país, muitos deles na modalidade de escritório virtual, pelo que esta localização ser-lhes-á muito favorável dadas as acessibilidades: comboio e avião”, sustenta.

Questionado sobre futuras aberturas, o gestor adianta que estão “em estudo algumas localizações para o próximo ano”, sem revelar ainda localizações. Em 2024, o Avila Spaces comemora 20 anos.

Percorra a fotogaleria e conheça os espaços já existentes do Avila Spaces: