Energia: Governo diz que consumidores estão a ser “atacados”
Secretário de Estado da Energia diz que há consumidores "autenticamente atacados" por empresas e recorda que o prazo para mudar do mercado regulado para o mercado liberalizado foi estendido até 2020.
O Governo não vai deixar que as empresas comercializadoras de eletricidade tenham práticas comerciais agressivas.
“Há outra questão que tem sido reportada pela ERSE, que tem a ver com o facto de em muitas situações os consumidores serem autenticamente atacados pelas empresas que obrigam as pessoas, muitas vezes, ou aparentemente ou de uma forma mesmo real, dizendo-lhes que têm de mudar” para o mercado liberalizado, afirmou o secretário de Estado da Energia em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1.
Jorge Seguro Sanches recorda que o prazo para mudar do mercado regulado para o mercado liberalizado foi estendido até 2020. “São as pessoas que têm que optar”, acrescentou.
Nesse sentido, o Governo e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), “que aliás tem estado com muita atenção em relação esta questão”, não deixarão “que isto aconteça no país”, avançou ainda o governante.
O secretário de Estado também referiu que o Governo quer avançar este ano com uma medida que visa reembolsar os consumidores pelo gás que fica no fundo das botijas, mas não de forma individual, como pretendia o Executivo anterior, porque entende que isso “não é exequível”. A medida terá em conta “uma média estabelecida a nível nacional e de forma a que haja uma recuperação do preço no próximo ciclo dos preços do gás de garrafa”, explicou.
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