Franceses e alemães ajudam a aliviar perdas das exportações têxteis em julho
Vendas ao exterior da indústria portuguesa têxtil e de vestuário subiram 1,7% em junho, num total de 526 milhões de euros, mas fecharam o semestre 3% abaixo do ano passado.
Depois de dois meses seguidos a encolher, as exportações de têxteis e vestuário tiveram uma ligeira recuperação em junho, com as vendas ao exterior a crescerem 1,7%, para 526 milhões de euros. Em volume, no entanto, voltou a registar uma quebra de 8% em termos homólogos, tal como mostram os restantes registos mensais deste ano.
A melhoria do negócio em julho, mês em que as exportações totais do país recuaram 3,4%, foi insuficiente para compensar a diminuição das exportações neste setor industrial no total do primeiro semestre de 2023: registou uma perda acumulada de 3% em valor e de 10% em volume entre janeiro e junho, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Em julho, França voltou a ser o destino com melhor desempenho – comprou mais 7,5 milhões de euros do que há um ano, equivalente a +9% –, seguida da Alemanha (+11%) e da Bélgica (+24%). Pelo contrário, contabiliza a associação empresarial do setor (ATP), foi nos EUA que houve a maior quebra em valor (-14%). A Espanha (-3%), que é o melhor mercado para esta indústria, e a Suécia (-23%) também encolheram as compras às fábricas portuguesas.
Evolução mensal das exportações do têxtil e vestuário
Em termos de grandes categorias de produtos, as exportações de matérias têxteis caíram 7% em volume e 1% em quantidade, enquanto nos têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados baixaram 9% em volume e 17% em valor. Já o vestuário, embora tenha vendido menos peças lá fora (-8%), conseguiu vendê-las mais caras (+9% em valor).
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