CIN dá apoio de mais mil euros a trabalhadores com filhos pequenos

Os trabalhadores com filhos com menos de um idade de idade recebem um voucher de mil euros. Já quem tiver crianças no primeiro ciclo recebe um voucher de 200 euros. Medidas custam 50 mil euros.

A CIN, empresa de tintas e vernizes, vai dar aos seus trabalhadores que tenham filhos mais pequenos dois novos apoios: mil euros para quem tem dependentes com menos de um ano de idade e 200 euros para quem tem crianças no primeiro ciclo escolar. Em declarações ao ECO, a diretora corporativa de recursos humanos, Susana Costa e Silva, sublinha que o objetivo é ajudar os trabalhadores “em necessidades concretas, em momentos marcantes“, como é, salienta, o nascimento dos filhos.

Para os trabalhadores que tenham filhos com menos de um ano de idade, é agora criado o kit bebé, que é composto por um conjunto de produtos de puericultura e por um voucher de mil euros, que poderá ser utilizado em mais produtos do mesmo género.

Este kit bebé estará disponível, convém notar, para todos os trabalhadores a partir do momento de admissão, “independentemente dos termos do contrato“. “São cerca de 25 trabalhadores“, adianta Susana Costa e Silva.

Já para os trabalhadores que tenham filhos a frequentar o primeiro ciclo de escolaridade, foi pensado o kit escolar, que consiste num voucher de 200 euros, para utilizar em material escolar, como calculadoras, cadernos, mochilas e lápis. É relevante explicar que a verba não é paga de uma só vez: antes, será transferida gradualmente até os dependentes completarem o primeiro ciclo.

No caso do kit escolar, a CIN prevê apoiar 132 crianças, sendo que o apoio é pago por cada dependente, ou seja, um trabalhador com dois filhos no primeiro ciclo pode, por exemplo, ter direito a 400 euros.

No total, esta empresa de tintas e vernizes espera gastar cerca de 50 mil euros nestas duas medidas, que se vêm juntar a outras já em vigor para ajudar os trabalhadores. Por exemplo, os dependentes que estejam a frequentar o ensino básico, secundário e superior podem receber as bolsas de estudo “Manuel Pinto Lopes”, uma “iniciativa instituída na CIN há vários anos”.

Estes apoios são lançados numa altura em que várias empresas, de diversos setores de atividade, têm reclamado da escassez de mão-de-obra.

Em conversa com o ECO, Susana Costa e Silva admite que a CIN também sente essa escassez, mas frisa que, além de atrair pessoal, é preciso também ter um foco especial nas pessoas que estão dentro da organização, uma vez que estas são o “maior cartão de visita” em relação a outros candidatos.

No último ano, a CIN atingiu um volume de negócios consolidado de 389 milhões de euros, “cotando-se como o décimo maior fabricante de tintas europeu e o 36º a nível mundial“, realça a empresa.

Notícia atualizada no dia 4 de setembro às 10h54

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