Suécia vai atingir o mínimo de 2% do PIB para a Defesa em 2024
“Estamos perante tarefas históricas na política de Defesa. Devemos intensificar o trabalho com o maior reforço desde a década de 1950”, disse o ministro da defesa sueco.
O Governo sueco anunciou esta segunda-feira que vai aumentar em 2024 o seu orçamento da Defesa para atingir o mínimo de 2% do produto interno bruto (PIB) destinado a essa área que é recomendado pela NATO.
O Executivo de direita liderado pelo conservador Ulf Kristersson que inclui o seu aliado de extrema-direita Democratas da Suécia, chegou a acordo para adicionar uma verba de 700 milhões de coroas (59 milhões de euros) do orçamento à Defesa e que permitirá elevar para cerca de 119 mil milhões e coroas (dez mil milhões de euros) a despesa anual com esta área.
Os números totais implicam um aumento de quase 23% face ao orçamento para a Defesa previsto em 2023. “Estamos perante tarefas históricas na política de Defesa. Devemos intensificar o trabalho com o maior reforço desde a década de 1950”, disse em conferência de imprensa o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, numa referência à guerra na Ucrânia e à situação de segurança na Europa.
Segundo o acordo, em 2025 serão destinados mais 1,2 mil milhões de coroas suecas (105 milhões de euros) e em 2026 outros 7,4 mil milhões (621 milhões de euros) adicionais.
A intervenção militar russa na Ucrânia em fevereiro de 2022 implicou que a Suécia e Finlândia terminassem com séculos de não-alinhamento militar e solicitassem a entrada na NATO, aprovada na cimeira de junho de 2022 em Madrid, e após a Turquia ter retirado o seu veto em troca de diversas condições, incluindo a extradição de ativistas curdos exilados nos dois países nórdicos.
A adesão da Finlândia foi ratificada na primavera passada pela Hungria e Turquia, mas os dois países ainda não confirmaram a integração da Suécia na organização militar ocidental, uma decisão que poderá ocorrer no próximo outono após um novo compromisso alcançado na cimeira aliada de Vilnius em julho deste ano.
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