Grupo de Braga entra no Uruguai com contrato de consultoria ambiental

Meio ano após criar um departamento para a prospeção de negócios internacionais, o Grupo Érre, detido por Ramiro Brito e Luís Roby, acaba de fechar o primeiro contrato na América do Sul.

Depois dos vários projetos desenvolvidos nos últimos dez anos em Portugal e noutros países europeus e também africanos, a consultora ambiental Érre LRB acaba de ganhar um contrato para “analisar a incorporação tecnológica e os seus impactos no género e na mudança climática no Uruguai”. Sem avançar com os valores envolvidos, “por obrigações contratuais”, esta conquista marca a entrada desta empresa de Braga na América do Sul.

O CEO do grupo Érre, Ramiro Brito, explica ao ECO que o convite para integrar este projeto, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e realizado em conjunto com a uruguaia MSN Consultorías, resultou da participação no Eurogia (cluster da energia da rede Eureka) e da prospeção de mercado feita pelo novo departamento para o desenvolvimento de negócios internacionais, criado no final do ano passado.

Fundámos, no final do ano passado, um departamento de International Business Development (IBD) que tem realizado diversas prospeções em mercados internacionais, tendo em vista as nossas áreas de negócio.

Ramiro Brito

CEO do Grupo Érre

Solicitado pelo Ministério do Desenvolvimento Urbano e Habitação no contexto da implementação do designado contrato tecnológico para a promoção de cidades inteligentes nas cidades do Uruguai, o objetivo da consultoria passa por “integrar as perspetivas de género e de alterações climáticas em soluções tecnológicas que possam melhorar o desempenho global”, abrangendo a gestão financeira, as infraestruturas públicas e as estradas rurais.

Com atividade nas áreas de consultoria ambiental, sistemas de informação geográfica (soluções de cadastro), planeamento territorial, fibra ótica e soluções espaciais, a LRB faz parte do Grupo Érre, que emprega 60 pessoas e cuja área de negócio mais antiga remonta ao ano 2000. Detido por Ramiro Brito e por Luís Roby, Chief Development Oficer e acionista minoritário de algumas empresas, faturou 3,5 milhões de euros em 2022, com o CEO a perspetivar fechar este ano com vendas agregadas de quatro milhões.

O grupo minhoto é composto por quatro empresas dedicadas a cinco áreas de negócio, com destaque para os sistemas de Informação (infraestruturas computacionais ao nível do data center) e para o desenvolvimento de aplicações específicas (custom made tools), que são o “segmento que mais pesa” no negócio.

Integra também a agência Design Station, que presta serviços de marketing, design, vídeo, fotografia, copywriting ou tecnologias de comunicação; e uma empresa de produção de eventos (UROCK) relacionada sobretudo com os desportos motorizados, “paixão e hobby dos sócios”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Grupo de Braga entra no Uruguai com contrato de consultoria ambiental

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião