“Espero que venda do Novo Banco não tenha efeitos no BCP”
Nuno Amado defende que os incentivos à venda do Novo Banco ao Lone Star devem ser os "certos" e "equilibrados". O presidente do BCP espera que esta operação não tenha impacto no banco.
Nuno Amado espera que a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star não tenha “efeitos” no BCP. O presidente do banco refere que os incentivos à venda devem ser os “certos” e os “equilibrados” para a instituição, mas também para o setor. As declarações são feitas no mesmo dia em que o banco apresentou lucros de mais de 50 milhões de euros.
“A informação que temos é que há um conjunto de instrumentos contratuais que, na minha opinião, devem ser muito bem ponderados“, defende Nuno Amado, referindo-se à venda do banco de transição ao fundo norte-americano. Uma operação que, segundo apurou o ECO, é do “interesse público”, como foi defendido pelo governador do Banco de Portugal.
"A informação que temos é que há um conjunto de instrumentos contratuais que, na minha opinião, devem ser muito bem ponderados.”
O acordo deve deixar as responsabilidades “bem delimitadas”, defende. Os incentivos devem ser feitos “para haver uma concorrência entre os bancos”, refere o presidente do BCP. Devem, por isso, ser os “certos” e “equilibrados”, tanto para o banco como para o sistema.
As declarações são feitas depois de o banco liderado por Nuno Amado ter apresentado lucros de 50,1 milhões de euros no primeiro trimestre. Conseguiu apresentar um crescimento nos resultados líquidos, contrariando a expectativa dos analistas, que antecipavam uma quebra. Para este crescimento contribuiu, diz o banco, o bom desempenho da atividade em Portugal.
“O resultado líquido no primeiro trimestre de 2017 fixou-se nos 50,1 milhões de euros, que compara com 46,7 milhões de euros alcançados no trimestre homólogo de 2016, evidenciando um aumento de 7,4% suportado no desempenho da atividade em Portugal”, referiu a instituição liderada por Nuno Amado. O CaixaBI antecipava uma quebra para 40,3 milhões de euros.
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