Avaliação bancária das casas volta a acelerar. Valor do metro quadrado bate novo recorde em agosto
O valor mediano do metro quadrado atingiu 1.538 euros em agosto, um novo recorde e uma aceleração face à subida registada em julho.
O valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu novamente em agosto, atingindo um novo recorde de 1.538 euros por metro quadrado (m2), segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. O indicador tinha vindo a mostrar um abrandamento, mas em agosto voltou a acelerar.
Em termos homólogos, a taxa de variação da avaliação bancária das casas fixou-se em 8,8%, o que compara com uma subida de 7,6% em julho. A taxa volta assim a acelerar, depois de seis meses consecutivos a abrandar.
A variação mais intensa foi observada na Região Autónoma da Madeira (23,1%) e a menor no Norte (7,9%). Já na comparação mensal, “todas as regiões apresentaram aumentos face ao mês anterior exceto o Algarve (-0,6%), registando-se o aumento mais expressivo na Região Autónoma dos Açores (5,6%)”.
O INE divulga também dados sobre a avaliação bancária por tipologia, o que mostra que o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.707 euros/m2, tendo aumentado 8,2% relativamente a agosto de 2022. Já o valor mediano das moradias foi de 1.197 euros/m2 em agosto, mais 6,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Por outro lado, o número de avaliações bancárias foi cerca de 24,6 mil, “o que representa uma descida de 1,1% face ao período anterior e uma redução de 6,3% em termos homólogos”. Desta forma, é possível perceber que o valor do metro quadrado está a aumentar e existem menos pessoas a pedirem avaliações.
Algarve, Lisboa e Madeira têm metro quadrado mais caro
O Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral são as regiões com um valor mediano de avaliação bancária da habitação mais alto. “Apresentaram valores de avaliação 40,7%, 33,6%, 10,9% e 5,1%, respetivamente, superiores à mediana do país”, indica o INE.
Já os valores mais baixos encontram-se no interior, particularmente no Norte. “Terras de Trás-os-Montes, Beiras e Serra da Estrela e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,8%, -47,4% e -46,6% respetivamente)”, adianta o gabinete de estatísticas nacional.
(Notícia atualizada às 11h40)
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