Falta de seguros atrasa repatriamento para britânicos em Gaza
Governo britânico teve problemas na contratação de seguros para repatriar os cidadãos. Agora, está a cooperar com autoridades egípcias para os cidadãos regressarem ao Reino Unido a partir de Rafah.
Os cidadãos do Reino Unido em Israel viram os seus voos serem cancelados na passada sexta-feira devido a dificuldades do governo em contratar seguros, avançou o jornal britânico The Guardian.
Os cancelamentos ocorridos na sexta-feira revelaram que o governo britânico falhou na sua tentativa de organizar voos de repatriação, pois depararam-se com dificuldades em contratar seguros, informou uma fonte de aviação à agência PA News, escreve o jornal britânico. Para contornar o problema e transportar os nacionais britânicos para o Reino Unido, Londres recorreu a meios de transporte militares para evacuar os cidadãos, informa o Guardian.
Várias operadoras suspenderam as viagens entre Israel e o Reino Unido, após o ataque de militantes do Hamas a Israel, no sábado da semana passada. Entre as operadoras estão a British Airways, a Virgin Atlantic, a easyJet e a Wizz Air, lê-se no artigo.
No entanto, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, um voo cedido ao governo britânico evacuou no final da passada sexta-feira cidadãos britânicos em Israel sem confirmar mais detalhes sobre o voo. “E espera-se que outros voos partam nos próximos dias”, informou um porta-voz do ministério.
As operações de repatriamento continuam e Londres está a contar com a cooperação das autoridades egípcias “para facilitar britânicos e cidadãos com dupla nacionalidade, os seus cônjuges e filhos, para abandonar Gaza por Rafah (cidade Palestina que faz fronteira com o Egipto), lê-se numa publicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico na rede social X (antigo Twitter).
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Os voos de repatriamento organizados por Londres são destinados aos “cidadãos britânicos, incluindo cidadãos com dupla nacionalidade, e pessoas a cargo, se viajarem com um cidadão britânico normalmente residente no Reino Unido”, anunciou o ministério, na passada quinta-feira, citado pelo Guardian. Importa salientar que “para refletir os custos de operação de cada voo”, o governo vai cobrar 300 libras (346 euros) por bilhete, remata o jornal.
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