70% das reformas já foram aprovadas pela “Pensão na Hora”, adianta Mendes Godinho
No Parlamento, onde está a ser ouvida esta sexta-feira, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defendeu uma "aposta total na maior eficácia da Segurança Social".
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social adiantou que cerca de 70% das pensões já foram decididas através do “Pensão na Hora”, o serviço que aprova de forma automática o pedido da pensão num prazo de 24 horas.
Ana Mendes Godinho defende que o Governo está a fazer uma “aposta total na maior eficácia da Segurança Social”. A responsável está a ser ouvida esta sexta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito da apreciação da proposta de Orçamento do Estado para 2024.
Como exemplo do esforço feito nos serviços da Segurança Social, a governante destaca a “Pensão na Hora”, uma medida desenhada para “garantir rapidez nas pensões, [que] já chega a 70% das pensões que são decididas”.
Este serviço passou a estar disponível na Segurança Social Direta no início de 2021. Contempla a aprovação automática do pedido online da pensão de velhice, no prazo máximo de 24 horas, sendo que informa também relativamente à data de início do pagamento.
No que diz respeito às pensões, Ana Mendes Godinho defendeu também que foi possível um “aumento das pensões”, que simultaneamente cumpria o “compromisso [assumido] com os atuais pensionistas”, mas também “garantindo compromisso com novas gerações”, nomeadamente com o reforço do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social.
Além do serviço da “Pensão na Hora”, a ministra destaca também que no próximo ano, vai estar disponível “o abono de família automático, o subsídio de parentalidade automático, e também um simulador inteligente de prestações sociais para que os jovens consigam saber o que existe e um novo modelo de intervenção e atendimento integrado”.
No Parlamento, a ministra do Trabalho contabilizou que, apesar de o salário mínimo nacional ter aumentado nos últimos anos, a fatia de trabalhadores a recebê-lo na globalidade do mercado de trabalho tem diminuído. Este ano, atingiu mesmo o “menor peso desde 2015”, sublinhou. Atualmente, um quinto dos trabalhadores ganham 760 euros.
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