Avaliação bancária da habitação sobe 0,2% para valor recorde de 1.541 euros o metro quadrado

Apesar de em setembro a avaliação bancária das habitações em Portugal ter subido para um valor histórico, tratou-se do menor aumento mensal desde fevereiro, mostram os dados do INE.

O mercado da habitação em Portugal continua a mostrar sinais de resiliência. De acordo com informação divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediando da avaliação bancária subiu 0,2% em setembro para 1.541 euros o metro quadrado.

Além de se tratar do valor mais elevado de sempre e o dobro do valor registado em setembro de 2015, trata-se também do sétimo mês consecutivo de subidas mensais.

Porém, os números do INE mostram também que os aumentos da avaliação bancária estão a abrandar. Além de em setembro se ter registado a menor variação mensal desde fevereiro deste ano, os números evidenciam também uma taxa de crescimento homóloga de 7,84% em setembro, menos 0,93 pontos percentuais face aos valores registados em agosto, que também se reflete na segunda menor variação homóloga desde março de 2021, depois dos 7,61% registados em julho deste ano.

O INE revela ainda que, em setembro, a Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (2,8%) e o Algarve a maior descida (-0,6%). “Em comparação com setembro de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 7,8%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (25,2%) e a menor no Centro (6,9%).”

Ao nível do tipo de imóveis, os dados do INE mostram que, em setembro, o valor mediano da avaliação bancária dos apartamentos foi 1.708 euros por metro quadrado, mais 7,35% face aos valores de setembro de 2022, que confere a taxa de crescimento homóloga mais baixa desde fevereiro de 2021.

Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.198 euros por metro quadrado em setembro, um valor 5,46% acima dos números de setembro de 2022, mas acima das taxas de crescimento homólogas registadas entre abril e julho desde ano, que ficaram abaixo dos 5%.

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