Inflação na OCDE abranda até 5,6% e renova mínimos de dois anos
A taxa de inflação subjacente na OCDE também voltou a abrandar para o valor mais baixo desde maio de 2022, muito por conta de um contínuo abrandamento da taxa de inflação dos bens alimentares.
A taxa de inflação continua a abrandar nos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), da qual Portugal faz parte. De acordo com dados divulgados esta terça-feira, a taxa de inflação homóloga na OCDE baixou de 6,2% em setembro para 5,6% em outubro.
“Este é o nível mais baixo desde outubro de 2021, embora uma taxa semelhante tenha sido brevemente abordada em junho de 2023, com 5,7%”, refere a OCDE num comunicado, sublinhando que, entre os 38 Estados-membros da OCDE, 28 registaram um abrandamento da taxa de inflação entre setembro e outubro.
Por oposição, o Índice de Preços no Consumidor aumentou 1 ponto percentual ou mais na Grécia, na Chéquia e na Costa Rica. “As taxas de inflação estiveram próximas de zero na Dinamarca, tornando-se negativas nos Países Baixos, e permaneceram negativas na Costa Rica, apesar do seu aumento“, refere a OCDE.
No mesmo sentido de queda continua a taxa de inflação subjacente (que exclui os preços da energia e os preços dos alimentos não transformados), que voltou a corrigir 0,1 pontos percentuais entre setembro e outubro, fixando-se nos 6,5% em outubro, alcançando o valor mais baixo desde maio de 2022.
Os números divulgados esta terça-feira revelam ainda que a taxa de inflação dos bens alimentares continua a abrandar a um ritmo acelerado. Em outubro, fixou-se nos 7,4%, menos 0,7 pontos percentuais face a setembro.
“A inflação [dos bens alimentares] desceu em 32 países da OCDE, mas ainda excedeu os 10% na Turquia, Islândia, Colômbia e Reino Unido”, refere a OCDE, notando ainda que a taxa de inflação homóloga da energia na OCDE voltou a ser negativa pelo sexto mês consecutivo, fixando-se em -4,8% em outubro.
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