Inflação na Zona Euro recua para 2,4% em novembro

Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor foi de 2,4% em novembro, um valor que não era tão baixo desde setembro de 2021.

A subida dos preços na Zona Euro voltou a travar. Em novembro, a taxa de inflação homóloga na região aliviou para 2,4%, estima esta quinta-feira o Eurostat. A confirmar-se, a leitura representa um abrandamento de 0,5 pontos percentuais, explicado, principalmente, pela queda dos preços da energia face ao ano passado. Desde setembro de 2021 que a taxa não era tão baixa.

Com uma taxa de inflação harmonizada de 2,3% (a que permite a comparação europeia), Portugal fica praticamente em linha com a média dos países da moeda única, longe dos 5,5% da Croácia, e numa situação bastante diferente da que atravessa a Bélgica, onde os preços caíram pelo segundo mês consecutivo (-0,7%).

Taxa de inflação homóloga da Zona Euro:

Fonte: Eurostat

Será o sétimo mês consecutivo de abrandamento da inflação média dos países da área do euro, estando apenas 0,4 pontos percentuais acima da meta de 2% fixada pelo Banco Central Europeu (BCE).

Analisando as principais componentes da inflação na Zona Euro, embora os preços dos produtos alimentares, do álcool e do tabaco tenham desacelerado de 7,4% em outubro para 6,9% em novembro, o Eurostat destaca que este grupo de bens é o que mais pesa no índice global.

O indicador relativo aos serviços também arrefeceu para 4,0% em novembro, contra 4,6% no mês anterior, tal como os bens industriais não energéticos, que abrandaram 0,6 pontos percentuais, de 3,5% para 2,9%.

Por sua vez, a energia é a que mais tem feito baixar a inflação entre os 20 países que usam a moeda do euro: em novembro, a variação de preços desta componente foi mais negativa (-11,5%) do que em outubro (-11,2%).

Entre os 20 países da moeda única, as maiores taxas de inflação em novembro registaram-se na Eslováquia (6,9%), Croácia (5,5%) e Áustria (4,9%). Bélgica (-0,7%), Itália (0,7%) e Finlândia (0,8%) foram, por seu lado, os Estados-membros com os índices mais baixos.

(Notícia atualizada às 11h20)

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