Guerra vai durar “muitos meses mais”, assume chefe do Estado-Maior do exército israelita
O comandante do Exército israelita também prometeu transparência ao longo de todo o processo, dizendo que irá "divulgar toda a informação ao público".
O chefe do Estado-Maior do exército israelita, Herzi Halevi, assumiu esta terça-feira que a guerra contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza irá “continuar por muitos meses mais”.
“Os objetivos desta guerra não são fáceis de alcançar. A guerra vai continuar por muitos mais meses”, disse Halevi durante uma conferência de imprensa, após encontro com soldados na Faixa de Gaza.
“Não existem soluções mágicas, ou atalhos, no desmantelamento de uma organização terrorista, exceto combates persistentes e determinados. E nós estamos muito determinados”, acrescentou o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, acrescentando que a liderança do Hamas será destruída, “quer demore uma semana ou meses”. Halevi explicou que a pressão militar irá permitir atingir os objetivos da guerra – desmantelar o grupo islamita Hamas e o regresso dos reféns –, pelo que assegurou que a estratégia está a ser cumprida como estabelecido.
“Matámos muitos terroristas e comandantes do Hamas. Alguns renderam-se às nossas forças e centenas foram feitos prisioneiros. Destruímos infraestruturas subterrâneas e grandes quantidades de armas”, disse Halevi. O comandante do Exército israelita também prometeu transparência ao longo de todo o processo, dizendo que irá “divulgar toda a informação ao público”, referindo-se aos dados sobre o progresso da operação militar contra o Hamas.
Halevi admitiu que algumas decisões tomadas pelos comandantes das forças israelitas são difíceis, mas garantiu que “todas poderão ser totalmente investigadas”.
Israel está em guerra com o Hamas, apoiado pelo Irão, desde 7 de outubro, quando comandos do grupo islamita palestiniano invadiram o sul do país a partir da Faixa de Gaza. O ataque causou 1.200 mortos, segundo as autoridades israelitas. Em resposta, Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, que matou 20.915 pessoas, segundo um balanço divulgado hoje pelas estruturas do Hamas.
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