PS aumenta distância de PSD que nem com CDS consegue liderar intenções de voto
Partido de Pedro Nuno Santos tem 25,4% das intenções de voto, mais 2,9 pontos percentuais face a Montenegro. CDS consegue apenas 1,6% dos votos.
A três meses das eleições legislativas, o PS continua a crescer nas intenções de voto, aumentando a distância face o PSD em 2,9 pontos percentuais, desde a última sondagem. Mas, 18% dos inquiridos não sabem ainda se vai votar a 10 de março e outros 18% estão indecisos em que partido vão colocar uma cruz. Quase um em cada quatro eleitores admite só tomar a decisão uma ou duas semanas antes do dia. Mais de 15% diz mesmo que só uns dias antes ou no dia é que decide.
De acordo com o inquérito conduzido pela Intercampus para o Correio da Manhã/CMTV e Jornal de Negócios, esta quarta-feira, o partido de Pedro Nuno Santos tem agora 25,4% das intenções de voto e o partido de Montenegro 22,5%. Apesar de também ter uma ligeira subida, os social-democratas não conseguem, ainda assim, ultrapassar o partido da atual maioria absoluta. Por outro lado, e embora o inquérito não incidisse sobre a preferência por uma coligação à esquerda ou direita, a sondagem faz as contas e revela que nem os 1,6% do CDS seriam contribuição suficiente para ajudar a vencer as eleições legislativas.
Uma maioria absoluta torna-se mais real para o PS e PSD se se fizerem coligações com entre os partidos da ala mais à esquerda ou à direita. Segundo a sondagem, se Pedro Nuno Santos fizer renascer a coligação com o Bloco de Esquerda e o PCP, acumularia 36,5% dos votos, enquanto uma fusão entre PSD, Chega, IL e CDS conseguiria mais de 42%. Somando à esquerda PAN e Livre chegamos a um empate entre os dois blocos.
A sondagem da Intercampus para o CM/CMTV e Jornal de Negócios, tem uma amostra de 611 entrevistas. Os trabalhos de campo decorreram entre 18 e 21 de dezembro de 2023. O erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de +/- 4%. A taxa de resposta foi de 62,1%.
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