Cotrim Figueiredo despede-se do Parlamento a afirmar que “dinheiro não é do Estado” mas das pessoas
Repetindo por diversas vezes que “o dinheiro não é do Estado, o dinheiro é das pessoas”, o antigo líder liberal criticou o PS pela “arrogância e prepotência na sua relação com os cidadãos”.
O deputado da IL João Cotrim Figueiredo despediu-se esta quinta-feira do parlamento com críticas à “arrogância e prepotência” do PS na sua relação com os cidadãos, defendendo que o “dinheiro não é do Estado, o dinheiro é das pessoas”.
“Cada euro em investimentos sem retorno, em despesas sem controlo, em projetos sem avaliação ou em favores sem vergonha é um euro que é retirado às pessoas que trabalharam para o ganhar”, disse Cotrim Figueiredo na abertura de uma interpelação marcada pela IL sobre “Estado e Empresas. O Papel do Estado e o Respeito pelo Contribuinte”.
Repetindo por diversas vezes que “o dinheiro não é do Estado, o dinheiro é das pessoas”, o antigo líder liberal criticou o PS pela “arrogância e prepotência na sua relação com os cidadãos”, considerando que o final da legislatura deve relançar o debate sobre os “motivos pelos quais Portugal é incapaz de crescer económica e socialmente de forma sustentada”. Na opinião de Cotrim Figueiredo, ao contrário do que devia acontecer, todos os dias é evidente “a convicção de que o dinheiro é do Estado”, que “não presta conta das suas decisões” nem da qualidade das mesmas.
O deputado liberal aproveitou esta última vez que se dirigiu ao plenário para fazer uma despedida emocionada do parlamento, afirmando que aprendeu “muito e com muita gente” e que recebeu “muita ajuda e de muita gente” e deixando o seu “muito obrigado e as desculpas a quem ofendeu ou irritou. “Foi uma honra partilhar este pedacinho de caminho com todos vós, até sempre”, disse, recebendo palmas não só da sua bancada como da do PS e do PSD.
Na intervenção pelo Governo, o secretário de Estado do Tesouro, Pedro Sousa Rodrigues, referiu que “em termos globais, as empresas pública têm vindo a evidenciar e a consolidar um desempenho económico-financeiro positivo, cumprindo importantes e relevantes funções sociais”.
“Estes resultados foram alcançados dentro do desenvolvimento de uma política de contas certas e de redução sustentada da dívida pública”, defendeu.
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