Sindicatos rejeitam proposta “provocativa” de aumento de 3% da Caixa
Sindicatos da banca reivindicam aumentos de 6% e consideram proposta da Caixa "provocativa" depois dos "extraordinários lucros" nos últimos anos.
O Mais Sindicato, Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) “repudiam” a proposta de aumento salarial de 3% da Caixa Geral de Depósitos (CGD), a qual consideram “provocativa”, e atiram à administração do banco, para quem “vale tudo para negar aos trabalhadores aumentos justos”.
Os sindicatos bancários afetos à UGT reivindicam aumentos de 6% nas tabelas e em todas as cláusulas de expressão pecuniária.
A proposta do banco público prevê um aumento médio de 3% na tabela e nas cláusulas de expressão pecuniária, deixando inalterados os valores das diuturnidades, das ajudas de custo e do abono para falhas, segundo os sindicatos.
“Para a administração da CGD vale tudo para negar aos trabalhadores aumentos justos”, apontam os três sindicatos, desde previsões de crescimento da Comissão Europeia “que falharam em 2023”, às recomendações do Banco Central Europeu (BCE), “que quer baixar a inflação à custa dos salários, até ao “ridículo crescimento do custo dos depósitos e à duvidosa redução das proveitosas comissões cobradas”.
“A cereja no topo do bolo é o Despacho do Ministério das Finanças, que limita o aumento da massa salarial global no Setor Empresarial do Estado a 5%”, acrescentam em comunicado.
Mais Sindicato, SBN e SBC lembram ainda os “extraordinários lucros” da Caixa nos últimos anos, nomeadamente em 2023, para considerarem que é “da mais elementar justiça que os trabalhadores beneficiem da excelente situação do banco, para a qual muito contribuíram”.
“E por isso não podem deixar de repudiar veementemente a provocativa proposta da administração da CGD, assegurando aos trabalhadores que tudo farão para que a dignidade salarial seja reposta e o seu esforço e profissionalismo recompensado”, atiram.
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