Medina rejeita voltar a ser ministro das Finanças: “A vida tem de andar para a frente”
O ainda governante diz que aceitou "de bom grado participar nas listas de deputados" do PS, a convite de Pedro Nuno Santos, mas "não mais do que isso", porque "a vida tem de andar para a frente".
O ainda ministro das Finanças, Fernando Medina aceitou, “de bom grado, participar nas listas de deputados”, a convite do líder do PS, Pedro Nuno Santos, mas rejeita voltar a tutelar a pasta das Finanças, porque “a vida tem de andar para a frente”, revelou esta terça-feira, em entrevista ao podcast Geração 70 da SIC Notícias.
Questionado se aceitaria continuar como ministro das Finanças, caso fosse convidado por Pedro Nuno Santos, num cenário em que o PS vencesse as eleições de 10 de março, Medina afirma que apenas está disponível para participar nas listas de deputados, “não mais do que isso”. “Tenho a minha ideia muito clara. A vida tem que andar para a frente”, acrescentou.
Medina vai em terceiro lugar na lista pelo círculo eleitoral de Lisboa, que é encabeçada pela ainda ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. “Aceitei com gosto o convite do secretário-geral para integrar as listas, participarei na campanha e depois o futuro verá. O meu compromisso é de participação ativa e empenhada na campanha eleitoral e nas eleições, não mais do que isso”, reforçou.
Medina esclareceu ainda que aceitou o desafio de Pedro Nuno Santos, mas que se mantém fiel ao seu pensamento de contas certas e de criação de um fundo soberano, para onde canalizaria os excedentes orçamentais, solução que já rejeitada pelo secretário-geral socialista.
“Pedro Nuno Santos está a dar um excelente exemplo do que um líder de um grande partido como o PS deve fazer: unir as diferentes sensibilidades. (…) Ele desafiou-me, sabendo que não mudo o meu pensamento da noite para o dia.”
Fernando Medina saiu ainda em defesa do presidente do PSD, Luís Montenegro, no caso de eventual benefício indevido de isenção de IMI e redução de IVA pela construção da casa de Espinho. “É um sistema em que qualquer denúncia anónima espoleta uma abertura de um inquérito que é tornado público (…). Montenegro é um adversário político, mas que aqui defendo”, afirmou.
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