BCP afundou quase 7%, após Fosun reduzir participação

Ações do BCP afundaram em bolsa depois de ter sido conhecido que a Fosun reduziu a participação no banco. Bolsa de Lisboa acompanhou sentimento negativo vivido na generalidade das praças europeias.

As ações do BCP fecharam a sessão desta terça-feira com um “trambolhão” de quase 7%, após ter sido conhecido que a Fosun, o maior acionista do banco, alienou na segunda-feira uma posição de 5,6%, por cerca de 235,2 milhões de euros, ao preço de 27,8 cêntimos cada título.

Nesta sessão, os títulos do banco liderado por Miguel Maya fecharam a cair 6,75% para 26,81 cêntimos por ação. Mas durante as negociações chegaram a afundar 7,9%.

A pressão vendedora surge em reação ao desinvestimento da Fosun no BCP. O grupo chinês vendeu esta segunda-feira 5,6% do capital do banco português, ao preço de 27,8 cêntimos por ação, conseguindo uma mais-valia estimada de 176,6 milhões de euros. Também ficou patente que, antes desta operação, a Fosun já tinha vendido uma posição de cerca de 4%, pois chegou a deter 29,45% do capital em junho do ano passado.

O desempenho das ações do BCP fizeram “mossa” no índice de referência nacional. O PSI fechou a sessão desta terça-feira a cair 1,06% para 6.268,80 pontos, com oito cotadas em terreno positivo, uma inalterada e as restantes sete no vermelho.

Entre os “pesos pesados” a pressionar o índice de referência nacional esteve ainda o grupo EDP e a Jerónimo Martins. No grupo EDP, a “casa-mãe” cedeu 0,87% para 4,237 euros, já a EDP Renováveis caiu 0,73% para 15,695 pontos. Ao mesmo tempo, os títulos da dona do Pingo Doce desvalorizaram 0,19% para 20,66 euros.

Em contraciclo e a evitarem perdas mais expressivas estiveram, à cabeça, a Altri, cujas ações subiram 2,39% para 4,632 pontos, e a Navigator, cujos títulos subiram 1,97% para 3,722 euros. Nota positiva ainda para os CTT, que avançaram 0,68% para 3,68 euros.

Lisboa acompanhou o sentimento negativo vivido na generalidade das praças europeias, no dia em que o Stoxx 600 recuou 0,3%, a par com o alemão DAX. Já o espanhol IBEX-35 cedeu 1,1% e o francês CAC-40 perdeu 0,4%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 subiu 0,1%.

 

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