Cessar-fogo em Gaza? Qatar disse que Israel aceitou, mas afinal ainda não há acordo

  • ECO
  • 1 Fevereiro 2024

O Hamas deu uma primeira resposta positiva a um novo cessar-fogo nos combates na Faixa de Gaza, mas ainda não deu uma resposta oficial à proposta.

Inicialmente, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Majid al-Ansari, afirmou que o Governo israelita havia concordado com a proposta de um novo cessar-fogo na Faixa de Gaza, a qual teve uma primeira resposta “positiva” por parte do Hamas, segundo avançou a estação televisiva Al Jazeera.

Contudo, à Reuters, um responsável do Governo qatari disse que, afinal, ainda não há qualquer acordo para um novo cessar-fogo no conflito no Médio Oriente. O Hamas, embora tenha recebido a proposta com agrado, não deu por enquanto uma resposta oficial.

Foi no início da semana, a partir de negociações em Paris, entre responsáveis dos Estados Unidos, de Israel, do Qatar e do Egito, que nasceu o esboço da proposta. Era esperado que o líder do grupo islâmico, Ismail Haniyeh, se deslocasse a Cairo para discutir o plano.

Na quarta-feira, num briefing à imprensa na Casa Branca, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que nada era definitivo até que o acordo fosse finalizado. “O objetivo é fazer uma pausa prolongada. Quanto tempo? Tudo isso faz parte das discussões, mas [o período proposto] é mais longo do que o de novembro, que foi cerca de uma semana“, revelou.

Durante o cessar-fogo de novembro, foram libertados mais de 100 reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra Israel, em troca de 240 palestinianos presos por Telavive. Alegadamente, o Hamas ainda mantém como reféns cerca de 100 pessoas.

Kirby realçou que será possível retirar mais reféns de Gaza se houver um cessar-fogo mais longo, o que, simultaneamente, facilitaria o aumento do fluxo de assistência humanitária para os civis em Gaza. “Queremos ver este acordo em vigor o mais rapidamente possível”, disse.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h52, com declarações do Qatar à Reuters)

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