Trabalhadores da CP da estação do Oriente em greve a 29 de fevereiro e 1 de março

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

Os trabalhadores da CP da estação do Oriente vão parar devido à falta da resolução dos problemas e do agravamento das condições de trabalho que nesta estação atingiu um limite inaceitável”.

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal que pertencem à estação do Oriente, em Lisboa, vão estar em greve nos dias 29 de fevereiro e 1 de março, devido ao agravamento das condições de trabalho, segundo um comunicado.

Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) disse que “os trabalhadores da CP pertencentes à estação do Oriente vão exercer o direito à greve no dia 29 de fevereiro e no dia 01 de março devido à falta da resolução dos problemas e do agravamento das condições de trabalho que nesta estação atingiu um limite inaceitável”.

Segundo a mesma nota, “estes problemas arrastam-se, e alguns tiveram compromisso da administração para estarem resolvidos há anos, mas que nunca se concretizou”. A federação deu conta de vários problemas, passando por falhas de energia elétrica, infiltrações e água nas bilheteiras e por cima dos balcões e equipamentos informáticos e avarias nos terminais de pagamento automático e nos intercomunicadores.

Além disso, destacou, “os monitores têm várias dimensões e são bastante envelhecidos, causando cansaço visual”, os “vestiários dos trabalhadores são também usados como arrecadação para arquivo da CP”, os aparelhos de ar condicionado estão “muitas vezes sem manutenção e avariados” e o gabinete de apoio ao cliente não tem condições, está “degradado e com cheiros nauseabundos constantes, as paredes a precisar de pintura e limpeza de fundo”.

Os trabalhadores queixam-se ainda das condições da copa da estação, “muitas vezes sobrelotada e sem condições para todos os trabalhadores que necessitam de tomar a sua refeição”, querem “alguns lugares de estacionamento para os trabalhadores, nomeadamente quando se deslocam em determinados horários” e “monitores no interior das bilheteiras com a informação das linhas e atrasos dos comboios”.

“Uma das mais importantes estações da rede ferroviária nacional onde os trabalhadores não são tidos em conta nem têm as condições de trabalho adequadas e garantidas pela administração da empresa, nem vêm os problemas respondidos”, lamentou a Fectrans.

“A administração diz ter consciência da atual situação dos trabalhadores na estação do Oriente e alguns dos problemas soube através do sindicato”, indicou, salientando que a gestão “da CP justifica a não resolução dos problemas com as obras previstas na estação para a Alta Velocidade que pode ser lá para o ano 2030”.

Os trabalhadores dizem estar “cansados de promessas” e que “já não podem esperar mais, o que querem é ver os problemas resolvidos de uma vez por todas e no imediato”.

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