“Não estou a fugir a nenhum debate com Montenegro”, garante Pedro Nuno Santos
Líder do PS descarta que apresentação do programa do partido no domingo seja tardia. "Tarde é para quem está há dois anos a liderar um partido e só vai apresentar o programa na sexta-feira", atirou.
O secretário-geral do PS garantiu esta quinta-feira não fugir a nenhum debate com Luís Montenegro, mas admitiu aceitar mais um debate com o líder do PSD se Nuno Melo (CDS-PP) e Gonçalo da Câmara Pereira (PPM) também participarem.
“Vou ter nove debates. Não estou a fugir a nenhum debate com Montenegro. Preciso de fazer campanha, preciso de estar na rua, de visitar hospitais e escolas, de falar com pessoas”, realçou Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas no Porto, onde decorre a conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO.
Embora tenha recusado um conjunto de debates nas rádios, o líder dos socialistas admitiu que pode aceitar um “décimo debate”, mas com uma condição: “uma vez que Luís Montenegro quer que Nuno Melo participe nos debates, aceito fazer um debate com Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira. Obviamente que o tempo tinha de ser igual, para mim e para eles os três”.
Questionado, precisamente, sobre a eventualidade de a Aliança Democrática (AD) substituir Montenegro por Nuno Melo nos debates com a CDU e o Livre, Pedro Nuno Santos considerou que a possibilidade — rejeitada pelas televisões — “não parece equilibrada”, notando que o CDS não tem representação parlamentar e, nesse sentido, não deve poder participar no modelo de debates televisivos.
Acerca da apresentação do programa do PS para as eleições legislativas, que decorrerá no domingo, o secretário-geral do partido rejeita críticas de que é tardia e aponta o dedo à coligação da AD. “Tarde é para quem está há dois anos a liderar um partido e só vai apresentar o programa na sexta-feira. Tive o meu congresso em janeiro, o PS está a fazer uma corrida contra o tempo“, atirou.
Confrontado ainda sobre a sondagem do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, que aponta o candidato da AD como mais competente, mas coloca à frente o líder dos socialistas para primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos notou que ainda falta muito para dia 10 de março e, por isso, “não devemos dar mais valor às sondagens do que aquilo que elas têm”.
“Por um ponto se ganha, por um ponto se perde. Há sondagens melhores para nós, outras melhores para o PSD. Temos é de mobilizar o nosso povo para termos uma vitória nas eleições de 10 de março”, sublinhou.
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