Novobanco vai corrigir acerto de pensões de reforma

  • Lusa
  • 19 Fevereiro 2024

O banco, segundo o sindicato, “comunicou que irá adotar o princípio da proporcionalidade direta, corrigindo o acerto de pensões de reforma, que passará a incluir todos os pensionistas”.

O novobanco vai corrigir o acerto das pensões de reforma, adotando o princípio da proporcionalidade direta, à imagem do que fizeram outras instituições, depois de ações judiciais, disse o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB).

Num comunicado, a estrutura sindical referiu que tomou conhecimento de que o banco “comunicou que irá adotar o princípio da proporcionalidade direta, corrigindo o acerto de pensões de reforma, que passará a incluir todos os pensionistas”.

O sindicato recordou que “desenvolveu uma atuação persistente e a vários níveis, que se concretizou na representação de sócios em múltiplas ações judiciais respeitantes ao cálculo do acerto relativo às pensões de reforma dos bancários”, bem como “na realização de 15 sessões de esclarecimento em 2023 e na obtenção de parecer de um reputado jurista”.

O SNQTB lembrou que, no final de 2023, “o Banco Santander Totta, o Banco BPI e o Banco Montepio vieram a adotar o entendimento que tem sido sufragado pelos Tribunais, aplicando assim o princípio da proporcionalidade direta”. O sindicato disse que “faltava o Novobanco adotar o mesmo princípio que, sabe o SNQTB, irá agora ser colocado em prática também” pela instituição.

“O SNQTB saúda o Novobanco pelo procedimento agora adotado, fazendo justiça aos bancários reformados”, disse Paulo Gonçalves Marcos, presidente do SNQTB, citado na mesma nota, acrescentando que a estrutura estava disponível “para prestar os esclarecimentos e informações” que os seus associados reformados do banco entendam solicitar.

Os sindicatos representaram os seus associados em centenas de ações nos tribunais contra Santander, Novo Banco, BPI e Montepio por considerarem que havia cálculos errados em reformas da Segurança Social, no caso de reformados que descontaram para este regime fora e dentro do setor bancário. Para os sindicatos, a forma como alguns bancos calculavam a pensão significava um corte na pensão.

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