Exportações de saúde fecham 2023 com novo máximo
O diretor executivo do Health Cluster Portugal realça que o crescimento sustentado das exportações em saúde refletem o "trabalho que tem vindo a ser feito ao nível da internacionalização" do setor.
As vendas ao exterior de bens ligados à saúde vão de ‘vento em poupa’ e fecharam o ano passado com um novo máximo. Em 2023, as exportações em saúde cresceram quase 36% para 3,3 mil milhões de euros, à boleia do crescimento dos mercados “mais competitivos”, como Estados Unidos, Alemanha, França e Bélgica, realça o Health Cluster Portugal.
Os dados são da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), tendo como fonte o Instituto Nacional de Estatística” e indicam que as exportações em saúde subiram 35,8%, superando “a meta dos 3 mil milhões”, ao atingir os 3,3 mil milhões de euros, adianta, em comunicado, a organização que representa mais de 200 entidades do setor.
“Este marco consolida o trabalho que tem vindo a ser feito ao nível da internacionalização deste setor que assim se afirma como motor do desenvolvimento económico e social”, realça Joaquim Cunha, diretor executivo do Health Cluster Portugal. A subida face a 2022 foi alicerçada pelo “crescimento nos mercados mais competitivos”, com o top 5 a ser ocupado pelos Estados Unidos, Alemanha, França e Bélgica.
O setor mantém, deste modo, a trajetória de crescimento que tem vindo a registar nos últimos anos. Em 2022, as exportações em saúde tinham crescido 35%, face ao ano anterior, para 2.400 milhões de euros.
Em Portugal, o setor da saúde representa um volume de negócios anual na ordem dos 34 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 12 mil milhões, segundo os dados da mesma entidade. Nesta área operam perto de 105 mil empresas e trabalham cerca de 400 mil pessoas.
Em termos gerais, as exportações portuguesas de bens recuaram 1% em 2023, enquanto as importações cederam 4,1%, o que permitiu uma redução do défice da balança comercial de 3.727 milhões de euros, situando-se nos 27.356 milhões de euros, de acordo com os dados provisórios do INE.
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