Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários junta-se à greve dos trabalhadores da CGD
Os trabalhadores da CGD marcaram uma greve para o próximo dia 1 de março, que consideram o aumento proposto pelo banco público como "inadmissível".
O SNQTB (Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários) anunciou esta segunda-feira que vai aderir à greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas (STEC) do Grupo CGD, para o próximo dia 1 de março. O sindicato de trabalhadores da CGD considera o aumento salarial de 3,25% proposto pelo banco público “inadmissível”.
“O SNQTB, na defesa dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e que constitui também a defesa de todos os bancários, aprovou hoje, 26 de fevereiro 2024, em reunião de Direção, a adesão à greve decretada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas (STEC) do Grupo CGD, a realizar no próximo dia 1 de março e com concentração agendada, no mesmo dia, pelas 12h00, junto à sede da Caixa Geral de Depósitos, na Av. João XXI, em Lisboa”, adianta o sindicato em comunicado.
O “SNQTB disponibiliza-se a pagar, através do seu fundo de greve, a perda de retribuição comprovadamente ocorrida a todos os seus sócios da CGD que adiram a esta greve do dia 1 de março”, acrescenta na mesma nota.
Caixa aprovou um aumento salarial médio de 3,25% para este ano, que será pago já a partir deste mês. Este valor fica aquém do pedido pelos sindicatos, que têm uma greve agendada para dia 1 de março.
A administração do banco está disponível para continuar a negociar, mas diz que não compreende “o intuito subjacente à convocatória” da paralisação, porque tem “a melhor proposta de revisão salarial do setor”. O STEC, o mais representativo do banco público, repudia o adiantamento feito pela gestão liderada por Paulo Macedo, que considera ilegal.
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