“Resultado natural destas eleições é a vitória da AD”, acredita Passos Coelho
O antigo primeiro-ministro manifestou o seu apoio a Montenegro, apelando aos eleitores que deem uma oportunidade a outra alternativa governativa em vez do "vazio" oferecido pelos socialistas.
O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho manifestou esta segunda-feira o seu apoio ao candidato do PSD a primeiro-ministro Luís Montenegro, adiantando que “o resultado natural destas eleições é a vitória da AD”. “O partido socialista tem um vazio enorme para oferecer ao país”, atirou, apelando aos eleitores que votem na proposta da Aliança Democrática.
“O resultado natural destas eleições é a vitória da AD. Acredito nisso. Reparem bem, é a coisa mais natural. O partido socialista tem um vazio enorme para oferecer ao país, remete sempre para o passado, para a geringonça, está sempre a fazer contas. É isto que tem para oferecer?”, atirou no comício de Luís Montenegro, no Algarve, onde se juntou à campanha da Aliança Democrática (AD) em Faro.
Numa crítica à governação socialista nos últimos oito anos, o antigo primeiro-ministro no tempo da troika, adiantou que hoje a situação é diferente, mas “também hoje há problemas sérios”, pedindo um corte com este ciclo. “Se mantivermos o país a olhar para o dia a dia, a fazer uma pequena distribuição, quando isso se esgota o que fica é um vazio enorme“, argumentou, acrescentando que “qualquer pessoa que possa ter recebido alguma coisinha, fica muito pouco, pouco ou nada para o futuro”.
“Se queremos olhar para a coisa de outra maneira, não olhar apenas para dia a dia, reformar alguma coisa, a nossa proposta é diferente”, defendeu. “Está na altura de fazer diferença. Isso significa apostar na nossa capacidade de fazer riqueza“, disse o antigo presidente do PSD, adiantando ainda que “se mantivermos o perfil dos últimos oito anos, em meados da década próxima não haverá jovem licenciado que tenha aqui futuro”.
Num discurso marcado pela crítica à governação socialista, Pedro Passos Coelho reiterou que “se mantivermos esta perspetiva miserável de um crescimento que é demasiado magro não conseguiremos oferecer às pessoas nada melhor“, nem convergir com a Europa. O antigo governante criticou ainda a situação atual nas escolas, saúde e na defesa.
“Precisamos de ter um país aberto à imigração, mas cuidado por que precisamos também de ter um país seguro. Hoje as pessoas sentem uma insegurança que é resultado da falta de investimento, de prioridade que se deu a essas matérias. Não é um acaso“, atirou ainda sobre um tema que costuma ser o preferido do partido Chega.
Em jeito de conclusão, Passos Coelho colocou duas questões no topo das prioridades: capacidade de fazer reformas – “ponham o Estado ao serviço da sociedade e não o contrário” – e dar uma oportunidade ao país de fazer diferente.
Para que se possa fazer diferente, Passos Coelho destacou que é preciso que o governo tenha condições, deixando um apelo velado aos eleitores para que votem na AD nas eleições de 10 de março.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
“Resultado natural destas eleições é a vitória da AD”, acredita Passos Coelho
{{ noCommentsLabel }}